Rechercher dans ce blog

Tuesday, May 31, 2022

Astronauta revela tensão entre americanos e russos a bordo da ISS - Gizmodo Brasil

Após retornar à Terra em uma espaçonave russa, o astronauta americano Mark Vande Hey revelou que a tensão em torno da invasão da Ucrânia também está afetando o clima com os russos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

Em entrevista para o Washington Post, o astronauta disse que as coisas não eram agradáveis em órbita, principalmente quando todos os tripulantes da ISS se reuniam para assistir a filmes de ação de Hollywood, que mostravam uma visão americana estereotipada e preconceituosa dos russos.

“A certa altura, percebi que todos os bandidos eram russos. Isso meio que me dá calafrios só de pensar nisso porque, em um ponto, eu olhei para meus companheiros de tripulação cosmonautas e disse: ‘O que isso desperta em vocês?’ E eles disseram: ‘É meio assustador quando vemos que todo mundo nos EUA estava retratando os russos como os bandidos’”, disse Hey.

Para evitar a situação desagradável e tornar a sessão semanal de cinema menos estranha, foi acordado que cada tripulante teria a oportunidade de escolher um filme que gostaria de compartilhar com os demais.

Russos estão de saída da ISS

Apesar da tensão sobre assuntos internacionais, o americano disse que os cosmonautas com quem trabalhou no espaço eram muito queridos e que eles serão amigos pelo resto de sua vida. Ele também ressaltou que foi a colaboração com os russos que proporcionou o programa da estação espacial.

Ele lembrou ainda que treinou junto com os russos para a missão e afirmou que é fácil odiar alguém ou um grupo de pessoas que não se conhece. “Acho que a chave para todos os envolvidos é apenas tentar ser curioso sobre a perspectiva da outra pessoa e ser humilde o suficiente para reconhecer que talvez não entendamos bem o suficiente e tentar continuar fazendo perguntas”, afirmou o astronauta americano.

Atualmente, a ISS é um dos poucos programas de cooperação internacional que ainda não foi afetado pela guerra na Ucrânia. A expectativa da NASA é que o laboratório orbital continue operacional até 2030, porém o contrato entre os países está vigente apenas até 2024.

Recentemente, os russos já sinalizaram que não pretendem estender esse contrato, pois eles pretendem lançar sua própria estação espacial orbital, assim como implantar – em conjunto com os chineses — um laboratório de pesquisa na Lua.

Adblock test (Why?)


Astronauta revela tensão entre americanos e russos a bordo da ISS - Gizmodo Brasil
Read More

Governo da França bane esports, streamer e outras palavras em inglês - Globo

O governo da França iniciou, nesta semana, um processo para banir palavras e jargões do mundo do esporte eletrônico - muitos deles em inglês, como streamer e esports - do vocabulário de funcionários públicos e de publicações e documentos oficiais. As mudanças foram publicadas no Journal Officiel de la République Française, o diário oficial do país, visando preservar a pureza do idioma francês.

NBK atuando pela Vitality — Foto: Reprodução/YouTube

NBK atuando pela Vitality — Foto: Reprodução/YouTube

O Ministério da Cultura da França afirmou que a indústria dos videogames está repleta de palavras estrangeiras que podem apresentar dificuldade de entendimento para pessoas que não estão acostumadas com videogames.

Termos propostos pelo governo da França

Esports jeu video de competition (jogo de vídeo de competição)
Cloud gaming jeu video en nuage (jogo de vídeo na nuvem)
Pro-gamer joueur professionnel (jogador profissional)
Streamer joueur-animateur en direct (jogador-animador ao vivo)

À AFP, o ministério francês destacou que um grupo de especialistas fez buscas em sites e revistas da indústria dos jogos para saber se os termos franceses determinados pelo governo já existiam. De acordo com o órgão da Cultura, a ideia é permitir que toda a população da França se comunique de uma maneira mais fácil.

A França regularmente emite alertas terríveis sobre a degradação de sua língua do outro lado do Canal, ou mais recentemente do Atlântico. A Académie Française, uma agência linguística secular, alertou em fevereiro para uma “degradação que não deve ser vista como inevitável”. Ele destacou termos, incluindo a marca da operadora de trem SNCF “Ouigo”, juntamente com importações diretas, como “big data” e “drive-in”.

Adblock test (Why?)


Governo da França bane esports, streamer e outras palavras em inglês - Globo
Read More

Samsung anuncia promoção de Dia dos Namorados com brindes exclusivos da linha Galaxy - TudoCelular.com

Em celebração ao Dia dos Namorados, a Samsung anunciou nesta segunda-feira (30) o início de uma campanha promocional que abrange diversos produtos da linha Galaxy, incluindo smartphones de entrada, intermediários e topos de linha, além de acessórios como relógios inteligentes e fones de ouvido.

Segundo informações da empresa, consumidores que adquirirem até o dia 3 de julho aparelhos selecionados das famílias Galaxy S, Galaxy A, Galaxy Z, os tablets Galaxy Tab S7 e Galaxy Tab S8 5G e Samsung Book, ganharão de brinde um Galaxy Buds ou smartwatch Galaxy Watch 4.

Pretende presentear seu amor com um dispositivo da Samsung? Conta pra gente, comente!

Adblock test (Why?)


Samsung anuncia promoção de Dia dos Namorados com brindes exclusivos da linha Galaxy - TudoCelular.com
Read More

Galaxy A33 5G x Galaxy S21 FE: melhor economizar ou pagar mais por um top? - Tilt

Quando decidimos comprar um celular e encontramos um modelo que atende às nossas necessidades, não é incomum o pensamento: será que vale a pena abrir um pouco mais a carteira para levar um smartphone mais completo?

É exatamente o que pode ocorrer quando o consumidor se depara com o Samsung Galaxy A33 5G. O modelo intermediário foi lançado recentemente, mas guarda uma incômoda proximidade em termos de preço com um dos queridinhos da marca sul-coreana: o Galaxy S21 FE, versão simplificada do topo de linha Galaxy S21, que foi lançado no início deste ano.

Se você está tendo que lidar com uma dúvida do tipo, Tilt veio para ajudar e, abaixo, comparamos as fichas técnicas dos dos aparelhos.

Samsung Galaxy A33 5G

  • Altura: 159,7 mm
  • Largura: 74 mm
  • Espessura: 8,1 mm
  • Peso: 186 g
  • Cores: cores preta, branca, azul e rosê

Samsung Galaxy S21 FE 5G

  • Altura: 155,7 mm
  • Largura: 74,5 mm
  • Espessura: 7,9 mm
  • Peso: 177 g
  • Cores: verde, violeta, preto ou branco

As dimensões são semelhantes, mas o S21 FE é levemente mais compacto e leve. Não é algo, porém, que se traduza em uma vantagem perceptível tanto para a operação com apenas uma mão quanto para quando você precisa guardar um dos dois no bolso.

A maior diferença aqui está no método construtivo e, nesse ponto, o A33 5G não nega as origens mais simples ao usar plástico na sua estrutura interna. O S21 FE 5G, por sua vez, usa alumínio de alta resistência em seu interior. Fora isso, ambos têm a traseira revestida de plástico.

O aspecto geral também é distinto entre eles, sendo que o S21 FE 5G tem visual idêntico ao do S21, com linhas minimalistas e um nicho de câmeras verticalizado e integrado ao design da traseira. No A33 5G, as bordas da tela são mais grossas, a câmera dianteira provoca um recorte mais pronunciado na tela e o nicho de câmeras se destaca mais atrás.

Os dois têm resistência à água, mas a do S21 FE 5G é melhor, permitindo que ele fique submerso em até 1,5 metro de água por 30 minutos, meio metro a mais do que o A33 5G.

VEREDITO: vitória do Samsung Galaxy S21 FE 5G por ter uma construção mais refinada e resistir melhor à água.

Samsung Galaxy A33 5G

  • Super Amoled Plus de 6,4 polegadas (16,2 cm)
  • Resolução Full HD+ de 1.080 x 2.400 pixels
  • Taxa de atualização: 90 Hz

Samsung Galaxy S21 FE 5G

  • Amoled Dinâmico 2X de 6,4 polegadas (16,2 cm)
  • Resolução Full HD+ de 1.080 x 2.400 pixels
  • Taxa de atualização: 120 Hz

As telas dos dois têm tamanho e resolução idênticos, mas o S21 FE 5G leva vantagem em tecnologia.

Elas usam variações dos displays Amoled, mas o S21 FE 5G traz uma versão aprimorada desse tipo de tela. Além disso, a taxa de atualização é superior, de 120 Hz.

A tela se atualiza 120 vezes por segundo. Isso significa que vídeos, games e imagens animadas aparecerão mais fluidas na tela do aparelho em comparação com a do A33 5G.

VEREDITO: vitória do Samsung Galaxy S21 FE 5G.

Samsung Galaxy A33 5G

  • Capacidade: 5.000 mAh

Samsung Galaxy S21 FE 5G

  • Capacidade: 4.500 mAh

O A33 5G traz o que tem se tornado padrão em termos de capacidade da bateria para celulares intermediários. Os 5.000 mAh devem ser suficientes para manter o aparelho longe da tomada mais de um dia completo. Dependendo, quase dois dias.

Já o S21 FE 5G tem 500 mAh a menos, uma diferença de 10%. Nos testes de Tilt, foi o suficiente para o aparelho ficar um dia e meio sem precisar de recarga.

Ambos são compatíveis com carregadores rápidos, mas igualmente sofrem de um mesmo problema: nenhum deles traz o acessório (em nenhuma versão) na caixa.

VEREDITO: vitória do Samsung Galaxy A33 5G.

Samsung Galaxy A33 5G

  • Traseira: grande angular de 48 MP, ultra-angular de 8 MP, macro de 5 MP e sensor de profundidade de 2 MP
  • Frontal: grande angular de 13 MP

Samsung Galaxy S21 FE 5G

  • Traseira: grande angular de 12 MP, ultra-angular de 12 MP e teleobjetiva de 8 MP
  • Frontal: grande angular de 32 MP

Principal

Se você olhar pela frieza dos números, a soma de megapixels do A33 5G é maior. Há, porém, uma "pegadinha".

O S21 FE 5G traz o mesmo conjunto de câmeras do S21, que aposta menos em megapixels, mais em qualidade dos componentes e melhor sistema de processamento de imagens.

Fora isso, há também algumas diferenças de abordagem, com o A33 5G tendo uma lente macro no conjunto, o que tende a dar um tempero a mais em fotos tiradas de muito perto.

Em contrapartida, o S21 FE 5G traz uma teleobjetiva e se mostra mais adequado para fotos de média e longa distância, um uso mais comum das câmeras de celulares.

VEREDITO: vitória do Samsung Galaxy S21 FE 5G por oferecer um conjunto de qualidade superior.

Selfie

Nenhum dos aparelhos comparados traz recursos inovadores, mas aqui a situação se inverte quando o tema são megapixels, com o S21 FE 5G levando a melhor nos números.

Fora isso, o que se repete é a mesma situação anterior, com o aparelho se aproveitando de uma construção mais refinada vinda diretamente de modelos superiores.

VEREDITO: vitória do Galaxy S21 FE 5G.

Samsung Galaxy A33 5G

  • Processador: Exynos 1280 (2,4 GHz, octa-core)
  • Memória RAM: 6 GB
  • Armazenamento: 128 GB (expansível com cartão microSD)

Samsung Galaxy S21 FE 5G

  • Processador: Exynos 2100 (2,9 GHz, octa-core)
  • Memória RAM: 6 GB
  • Armazenamento: 128 GB

Os dois celulares usam soluções "caseiras", com o conjunto de processador, placa de vídeo e modem feito pela Samsung.

A vantagem fica para o S21 FE 5G, já que o pacote usado é o mesmo do Galaxy S21, um celular que ocupou o topo da gama da Samsung em 2021.

O A33 5G usa um "motor" típico de celular intermediário. Memória RAM (que ajuda o processador) e armazenamento empatam, com vantagem para o A33 5G por permitir expandir o espaço disponível com um cartão micro SD.

Ainda assim, o S21 FE 5G é um aparelho muito mais adequado para rodar apps pesados e games com folga.

VEREDITO: vitória do Samsung Galaxy S21 FE 5G.

Os dois são equivalentes em recursos, sendo que nenhum deles apresenta algo fora do convencional. A única diferença aqui é que o S21 FE 5G pode carregar outros dispositivos, recurso indisponível no rival.

VEREDITO: vitória do Galaxy S21 FE 5G.

Samsung Galaxy A33 5G: R$ 2.249 (lojas varejistas)

Samsung Galaxy S21 FE 5G: R$ 2.699 (loja da Samsung)

Quem levar o Galaxy A33 5G para casa vai economizar R$ 450. O problema é que essa economia se traduz em um aparelho que, de melhor, só tem a bateria.

O S21 FE 5G é superior em tudo e, pudera, falamos aqui de aparelhos de segmentos bem distintos, uma vez que o A33 5G é um intermediário "raiz", sem pretensões de oferecer desempenho de topo de linha.

Resumindo: o A33 5G é um aparelho caro para o que se propõe quando pensamos no concorrente analisado. Se os R$ 450 a mais não forem fazer falta, a recomendação é levar o S21 FE 5G para casa.

Ao fazer isso, você terá um aparelho com excelente desempenho e câmeras ótimas, que deverá ter uma vida útil maior do que o modelo mais simples.

RESULTADO FINAL: vitória do Samsung Galaxy S21 FE 5G.

O UOL pode receber uma parcela das vendas pelos links recomendados neste conteúdo. Preços e ofertas da loja não influenciam os critérios de escolha editorial.

Adblock test (Why?)


Galaxy A33 5G x Galaxy S21 FE: melhor economizar ou pagar mais por um top? - Tilt
Read More

Monday, May 30, 2022

"iPhone 14 Pro" terá Tela Sempre Ativa, diz Gurman; confira outras novidades do iOS 16 - MacMagazine

Daqui a exatos oito dias, a Apple realizará a keynote de abertura da Worldwide Developers Conference (WWDC) 2022, na qual conheceremos as principais novidades do iOS 16, do iPadOS 16, do macOS 13, do watchOS 9 e do tvOS 16.

Publicidade

Em antecipação ao grande evento, Mark Gurman revelou hoje na mais nova edição da sua newsletter “Power On” (da Bloomberg) algumas coisas bem interessantes que podemos esperar dos novos sistemas.

Corroborando o que o analista Ross Young levantou há poucos dias, Gurman disse que os “iPhones 14 Pro” e “14 Pro Max” serão equipados com uma Tela Sempre Ativa (Always-On Display) — algo que muito provavelmente só ouviremos no evento de lançamento deles, lá para setembro.

Apesar dessa possível exclusividade dos novos modelos, Gurman aposta que o iOS 16 virá sim com boas novidades para a sua tela bloqueada — estas, provavelmente disponíveis para outros modelos —, incluindo “novos wallpapers com suporte a widgets”. Espero que isso também inclua, por exemplo, a possibilidade de personalizarmos os dois botões de atalho na parte inferior. 🙏🏼

Publicidade

No caso do iPadOS 16, Gurman acredita que ele ganhará novas capacidades de multitarefa, possivelmente com janelas redimensionáveis. Há alguns dias, por sinal, o desenvolvedor Steve Troughton-Smith encontrou referências a isso em códigos do WebKit — então deve ser mesmo para valer.

Gurman cita, ainda, novos recursos sociais e melhorias em áudios no app Mensagens (Messages), novidades para o Saúde (Health) no iOS 16 e no watchOS 9, mais recursos para a casa inteligente no tvOS 16 e — vejam só! — um painel de Preferências do Sistema (System Preferences) totalmente redesenhado no macOS, mais similar aos Ajustes do iOS.

Empolgados? 😀

Adblock test (Why?)


"iPhone 14 Pro" terá Tela Sempre Ativa, diz Gurman; confira outras novidades do iOS 16 - MacMagazine
Read More

Avanço na internet quântica tornará navegação mais segura - Correio Braziliense

Correio Braziliense

postado em 30/05/2022 06:00

 (crédito: AFP)

(crédito: AFP)

Ainda no campo dos desejos, a internet quântica não vai trocar informações na forma de bits clássicos — os valores 0 e 1 que são a base da computação. São necessários qubits, os bits quânticos. Cientistas da Universidade de Delft (Holanda) criaram uma rede rudimentar de compartilhamento nesse sentido: usando teletransporte em três tempos. Para especialistas, trata-se de um passo fundamental em direção a uma internet revolucionária e segura. Detalhes do trabalho foram apresentados na última edição da revista Nature.

Ronald Hanson, coautor do artigo, explica que uma internet quântica será uma rede em grande escala que conectará usuários por meio de aplicativos inéditos e "impossíveis de serem produzidos com a web clássica". A expectativa é de que um sistema nesse sentido não surja em menos de 10 anos, mas os qubits são os caminhos a investir.

Esses bits inovadores exploram as leis da física quântica, que governam o mundo em uma escala infinitamente pequena. Uma dessas propriedades é o entrelaçamento, um fenômeno pelo qual duas partículas entrelaçadas se comportam de forma idêntica, independentemente da distância entre elas. É como se elas estivessem conectadas por um fio invisível, compartilhando o mesmo estado.

A conexão entre elas é tão perfeita que os cientistas falam em uma espécie de teletransporte. Dessa forma, teoricamente, uma alteração nas propriedades de uma modifica instantaneamente às da outra independemente de onde estejam. Hoje, bits quânticos podem ser transmitidos através de fibras óticas, mas o teletransporte é limitado: depois de 100 quilômetros, o sinal desaparece ou se perde. Para não perder esse contato, é preciso que os qubits estejam diretamente ligados por uma "cadeia" quântica.

Maior alcance

No artigo divulgado na Nature, a equipe holandesa descreve como introduzem um relé, dispositivo elétrico que produz modificações súbitas em sistemas, para aumentar o alcance da conexão. Com isso, a comunicação quântica que era limitada a dois atores comumente chamados de Alice e Bob, passou a ter um terceiro personagem, Charlie.

No experimento, qubits à base de diamante foram colocados em um circuito composto por três interconexões, chamadas nós quânticos. Os nós Alice e Bob estavam em dois laboratórios a vários metros de distância e conectados por fibra óptica. Paralelamente, Bob estava conectado diretamente a Charlie. Alice e Charlie não podiam se comunicar.

Primeiro, os pesquisadores entrelaçaram os nós fisicamente conectados (o par Alice-Bob e o par Bob-Charlie). Depois, usaram Bob como intermediário e, por meio de uma troca intrincada, conseguiram entrelaçar Alice e Charlie. Dessa forma, apesar de não estarem fisicamente conectados, esses dois foram capazes de transmitir diretamente uma mensagem um para o outro. O sinal também era de excelente qualidade, sem nenhuma perda, um desafio diante da extrema instabilidade de um bit quântico.

Segurança

A transmissão foi feita de forma segura. Com o entrelaçamento, qualquer tentativa de interceptar ou espionagem altera automaticamente os qubits, destruindo a própria mensagem. Segundo a equipe, a primeira rede embrionária de teletransporte quântico abre caminho para conexões em larga escala.

Em escala laboratorial, ela demonstra o princípio de um repetidor quântico confiável que poderia ser colocado entre dois nós distantes em mais de 100 quilômetros, aumentando, assim, a potência do sinal. "É uma vitória para a ciência fundamental e uma solução do mundo real para o avanço da física quântica aplicada", comemoram os autores.

 

Saiba Mais

 

Adblock test (Why?)


Avanço na internet quântica tornará navegação mais segura - Correio Braziliense
Read More

God of War pode chegar no PS Plus de junho; veja os demais! | MeuPlayStation - MeuPlayStation

O possível line-up do PS Plus de junho de 2022 acabou na internet aparecendo antes da hora. Diferente das últimas vezes, quem conseguiu a informação antecipada não foi o site Dealabs (que vem acertando os jogos mensais com precisão nos últimos meses). Segundo o portal Area Jugones, os seguintes jogos aparecerão no serviço:

Essa ainda não é a escalação oficial do PS Plus de junho de 2022. Trate a informação como uma especulação, até a Sony confirmá-la oficialmente na próxima quarta-feira (01).

Mais sobre os possíveis jogos do PS Plus de junho de 2022

Com God of War entre as opções, a possível line-up do PS Plus de junho de 2022 ainda tem outras duas opções. Naruto to Boruto: Shinobi Striker e Nickelodeon All-Star Brawl podem chegar ao serviço e ampliar o catálogo de games multiplayer dos assinantes.

God of War

GOD OF WAR 4

Vivendo como um homem, fora da sombra dos deuses, Kratos deve se adaptar a terras desconhecidas, ameaças inesperadas e a uma segunda oportunidade de ser pai. Junto ao seu filho, Atreus, os dois vão se aventurar pelas selvagens florestas nórdicas e lutar para cumprir uma missão profundamente pessoal.

Naruto to Boruto: Shinobi Striker

O jogo permite aos jogadores lutarem em uma equipe de 4 e competirem com outras equipes online! Graficamente, Shinobi Striker também foi refeito em um estilo totalmente diferente. Lidere a sua equipe e lute online para ver quem são os melhores ninjas!

Nickelodeon All-Star Brawl

Nickelodeon All-Star Brawl

Com um elenco cheio de poderes dos heróis do universo Nickelodeon, entre em batalhas com personagens como Bob Esponja , Tartarugas Ninja, Danny Phantom, Hey, Arnold!, Rugrats: os Anjinhos e muito mais para ver quem é o mais forte do mundo dos desenhos.

Curtiu os supostos jogos do PS Plus de junho de 2022? Conta pra gente!

Adblock test (Why?)


God of War pode chegar no PS Plus de junho; veja os demais! | MeuPlayStation - MeuPlayStation
Read More

Sunday, May 29, 2022

Xbox Series S vs Placas de vídeo de entrada: o que é melhor? - Adrenaline

Adblock test (Why?)


Xbox Series S vs Placas de vídeo de entrada: o que é melhor? - Adrenaline
Read More

5 funções úteis do Google Tradutor que você não está usando (mas deveria) - TechTudo

O Google Tradutor reúne uma série de funcionalidades úteis que são pouco conhecidas pelos usuários. Pelo app, que está disponível para celulares Android e iPhone (iOS), é possível traduzir textos a partir de fotos com a câmera do celular ou ainda adicionar um balão flutuante à tela para traduzir termos específicos. Outros recursos também podem aprimorar ainda mais o uso do tradutor - que agora conta com mais 24 idiomas, incluindo a língua indígena Guarani. Veja, a seguir, cinco funções "escondidas" do Google Tradutor.

Google Tradutor: veja cinco funções que você não conhecia e como usar — Foto: Helito Beggiora/TechTudo

Google Tradutor: veja cinco funções que você não conhecia e como usar — Foto: Helito Beggiora/TechTudo

1. Traduzir com a câmera

É possível usar a câmara do celular para traduzir praticamente qualquer tipo de conteúdo em tempo real com o Google Tradutor. Com a função, basta apontar a lente para um objeto, e, então, o Google irá detectar automaticamente o idioma exibido para traduzi-lo automaticamente. Vale mencionar, porém, que não são todos os idiomas que contam com essa possibilidade - as línguas adicionadas recentemente, por exemplo, só funcionam por texto.

O recurso pode ser útil principalmente durante viagens, já que facilita a leitura de placas informativas, cardápios de restaurantes e até rótulos de produtos vendidos no mercado, por exemplo. Para usá-lo, abra o Google Tradutor no celular e toque sobre “Câmera”. Em seguida, mire a lente sobre o texto e espere alguns segundos até que as palavras sejam traduzidas.

É possível usar a câmera do celular para traduzir textos no Google Tradutor — Foto: Reprodução/Clara Fabro

É possível usar a câmera do celular para traduzir textos no Google Tradutor — Foto: Reprodução/Clara Fabro

2. Tradução falada

Outra função bastante útil do app é a de tradução por fala. Com ela, você pode utilizar o microfone do celular para traduzir o que está sendo dito em tempo real. Para isso, na página inicial do app, aperte sobre “Conversa”. Em seguida, selecione os dois idiomas que estão sendo falados e toque sobre o ícone de microfone para começar.

Assim que as palavras forem pronunciadas, o Google as transcreverá no idioma original e, então, vai fazer a tradução simultânea - tanto de forma escrita quanto por áudio. Durante viagens, o recurso pode servir para pedir informações, por exemplo. Este é outro recurso que só está disponível em algumas línguas, não todas. Por isso, vale ficar atento.

Use a "Conversa" para traduzir conteúdos pela voz — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Use a "Conversa" para traduzir conteúdos pela voz — Foto: Reprodução/Clara Fabro

3. Salvar expressões mais usadas

O Google Tradutor também permite favoritar expressões para encontrá-las com maior facilidade. Com a função, é possível salvar frases muito utilizadas para poder fazer consultas de forma prática. Para usar esse recurso, escreva o conteúdo que desejar traduzir no local indicado e toque sobre o ícone de estrela, no canto superior direito da tela, para salvar a expressão. Para verificá-la mais tarde, volte até a página inicial do app e pressione sobre a estrela outra vez.

Clique sobre o ícone de estrela para favoritar traduções — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Clique sobre o ícone de estrela para favoritar traduções — Foto: Reprodução/Clara Fabro

4. Salvar idiomas para acesso offline

No Google Tradutor, também é possível baixar idiomas para poder fazer traduções de forma offline. Dessa forma, é possível consultar o tradutor mesmo sem sinal de 4G ou Wi-Fi, por exemplo. Para isso, no app, toque sobre a foto de perfil do usuário, no canto superior direito da tela e, em seguida, selecione “Idiomas transferidos por download”. Então, pressione sobre o ícone de download ao lado das opções de idiomas disponíveis e toque em "Fazer o download".

Faça o download de idiomas para poder consultar offline — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Faça o download de idiomas para poder consultar offline — Foto: Reprodução/Clara Fabro

5. "Toque" para traduzir

O recurso do Google Tradutor de “Toque para traduzir” só está disponível para Android, e adiciona um balão flutuante à tela do celular para traduzir palavras selecionadas. Assim, se você estiver em um site em inglês e quiser saber qual é a tradução de uma palavra específica, basta selecionar o termo no texto e tocar sobre “traduzir”. O balão abrirá em metade da tela com a tradução para a palavra escolhida, e, se quiser, é possível ouvir a pronúncia.

Para ativar o recurso, abra o tradutor e toque sobre a foto de perfil, no canto superior direito da tela. Em seguida, pressione em “Configurações” e, então, selecione a opção “Toque para traduzir”. Por lá, basta ativar os balões ao lado de “Usar o toque para traduzir” e “Mostrar ícone flutuante”.

Habilite a função "Toque para traduzir" para traduzir palavras sem precisar abrir o app — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Habilite a função "Toque para traduzir" para traduzir palavras sem precisar abrir o app — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Com informações de MakeUseOf e VOANews

Veja também: Brincadeiras do Google: veja 7 truques e jogos escondidos no buscador

Brincadeiras do Google: veja 7 truques e jogos escondidos no buscador

Brincadeiras do Google: veja 7 truques e jogos escondidos no buscador

Adblock test (Why?)


5 funções úteis do Google Tradutor que você não está usando (mas deveria) - TechTudo
Read More

Diablo Immortal não vai permitir transferências de personagens entre servidores - Adrenaline

A Blizzard já afirmou que pode mudar a situação após o lançamento do game

Quem está se preparando para jogar Diablo Immortal junto com os amigos assim que o jogo chegar no dia 2 de junho precisa combinar bem em qual servidor isso vai acontecer. Segundo a Blizzard, ao menos durante o período do lançamento, não será possível fazer a transferência de personagens entre os diferentes reinos disponíveis.

Em uma mensagem publicada no Twitter, o gerente de comunidades Adam Fletcher afirmou que grupos devem se coordenar antes do lançamento do game para evitar problemas. Caso um de seus membros crie um personagem em um servidor diferente dos demais, ele não poderá transferir seu progresso para acompanhar o nível de seus amigos.

Coordene-se com amigos onde você quer jogar”, afirmou Fletcher no Twitter. “Não há o jogo cruzado entre servidores em Immortal, já que cada servidor tem seus próprios Imortais/Sombras/Grupos de aventureiros”, alertou o gerente de comunidade. No entanto, ele indicou que a Blizzard pode acabar mudando isso em um momento futuro.

Regra se aplica à campanha

Enquanto a divisão de servidores se aplica ao modo campanha, ela não vale para o PvP do jogo. A desenvolvedora preferiu criar um ambiente interligado para o modo, garantindo que os jogadores sempre vão conseguir encontrar desafiantes aptos a testar suas habilidades — mesmo que eles estejam jogando em outros servidores.

No site oficial de Diablo Immortal, a Blizzard lista todos os servidores que o game vai receber em seu lançamento — somente na América do Sul, os jogadores poderão escolhe entre 10 opções. O game vai contar com tradução oficial para o português do Brasil, o que deve se refletir tanto em seus sistemas e interfaces quanto no suporte técnico oficial fornecido pela empresa.

- Continua após a publicidade -

Em antecipação ao lançamento do game, a desenvolvedora já iniciou o processo de carregamento prévio da versão PC e divulgou que os servidores locais devem abrir às 14 horas do dia 2 de junho. Segundo a Blizzard, o game pode chegar a alguns jogadores de plataformas mobile no dia anterior, como parte da tradição do Android e iOS de disponibilizar conteúdos em diferentes ondas de usuários.
 

.....

Está pensando em comprar algum produto online? Conheça a extensão Economize do Adrenaline para Google Chrome. Ela é gratuita e oferece a você comparativo de preços nas principais lojas e cupons para você comprar sempre com o melhor preço. Baixe agora.

Fonte: Games Radar

Adblock test (Why?)


Diablo Immortal não vai permitir transferências de personagens entre servidores - Adrenaline
Read More

Tempestade de meteoros visível no Brasil encerra mês de maio; veja o melhor horário - Globo.com

Saturday, May 28, 2022

Por que alguns jogos dependem mais do processador do que da placa de vídeo? - Globo

Qualquer pessoa que já montou seu próprio computador sabe que alguns jogos dependem mais do processador (CPU) do que da placa de vídeo (GPU) para obter um bom desempenho. Dentro dos esports, isso é quase uma constante: LoL, CS:GO, Valorant e Rainbow Six Siege são alguns exemplos de jogos que favorecem os jogadores que possuem uma maior fluidez de movimento — ou seja, uma maior taxa de quadros por segundo.

Bombside B do mapa Dust2, do CS:GO — Foto: Reprodução

Bombside B do mapa Dust2, do CS:GO — Foto: Reprodução

Por outro lado, jogos mais focados em aventura e em cenários marcantes costumam pesar na placa de vídeo, deixando a CPU "tranquila". Em suma, a motivação para isso é até simples de ser respondida: jogos com natureza gráfica mais requintada darão mais trabalho para a GPU, enquanto outros jogos requerem um processamento maior de informações, pesando na CPU.

Para se aprofundar nesse questionamento, o ge conversou com Pietro Colloca, engenheiro de aplicações da Intel, que explicou com detalhes o caminho de processamento que os jogos percorrem em um computador.

— O processador é o foco principal, ele faz toda a parte de cálculos dentro do computador. Pensando no cenário do jogo, a gente vai ter a parte de física do jogo, vai ter iluminação... Tudo que é atrelado a carregamento de textura vai estar trabalhando com o processador. Ele vai passar essas informações pra placa de vídeo renderizar — explica Colloca.

Jogos como Age of Empires, com muita presença de inteligência artificial, requerem bastante do processador — Foto: Divulgação/Xbox Game Studios

Jogos como Age of Empires, com muita presença de inteligência artificial, requerem bastante do processador — Foto: Divulgação/Xbox Game Studios

Em suma, o processador é o "matemático" do computador, responsável por calcular todas as informações que estão sendo mandadas para ele. Depois de traduzir essas informações, ele passa a bola para a GPU, que transforma as informações em imagem.

Dentro de jogos competitivos, são várias as informações que podem ser processadas pela GPU:

— Algumas partes de física: sombra, quando você joga uma granada no CS:GO e tem o cálculo da trajetória. Alguns jogos que envolvem inteligência artificial, pensando num cenário competitivo de Starcraft ou Age of Empires, tem todo um cálculo por trás, também — exemplifica Colloca.

A importância das resoluções

Naturalmente, jogos com texturas mais pesadas serão um desafio maior para placas de vídeo. A qualidade gráfica alta costuma pesar na GPU, mas Colloca explica que isso também é um fator para o processador. O exemplo prático dado por ele é o CS:GO, em que muitos jogadores reduzem a resolução para melhorar a taxa de FPS.

— É menos informação pra o processador pensar. Quando o jogo é em 4K, ele vai ter que pegar todas as posições de coisas que estão nessa 'pintura' em 4K pra poder passar pra placa de vídeo. Reduzindo a resolução, você reduz o tamanho do processamento — explica o engenheiro.

Como essa tecnologia vem evoluindo?

De acordo com Colloca, a 12ª geração de processadores da Intel, a mais recente no mercado, traz uma tecnologia nova para a mesa. O hardware agora atua em duas frentes separadas: o Performance Core, focado em tarefas pesadas e jogos, e o Efficient Core, responsável por processos mais simples e rotineiros do Windows:

— Por exemplo, o Windows vai estar rodando algumas coisas por trás, as rotinas do sistema. Então, você não vai usar a parte do processador que é pensada pra gaming nessas tarefas mais tranquilas. Se você tá rodando o Discord, ele vai estar no background, ele não vai consumir processamento do Performance core — afirma, cravando que abrir o programa de comunicação não afetaria em nada o desempenho do jogo.

Colloca ainda menciona a linha Arc de placas de vídeo da Intel. Pela primeira vez, a marca terá GPUs dedicadas, e elas contarão com a tecnologia Deep Link — uma conexão entre o processador Intel e a placa de vídeo, que trará ainda mais performance.

Adblock test (Why?)


Por que alguns jogos dependem mais do processador do que da placa de vídeo? - Globo
Read More

O mistério das massas disformes de tamanho continental no centro da Terra - BBC News Brasil

  • Zaria Gorvett
  • BBC Future

Magma no vulcão Nyiragongo, na República Democrática do Congo

Crédito, Getty Images

Em um estranho canto do nosso sistema solar, vivem duas bolhas alienígenas.

Com corpos amorfos extensos do tamanho de continentes, acredita-se que estas bolhas esquisitas passem o tempo em repouso, esperando que seu alimento caia sobre elas, para simplesmente absorvê-lo.

Mas o seu habitat natural é ainda mais incomum que a sua alimentação. Pode ser descrito como “rochoso” – por todos os lados, há minerais exóticos em tonalidades e formas desconhecidas. Por outro lado, é razoavelmente inóspito, exceto por um mar cintilante muito distante, tão grande que contém a mesma quantidade de água de todos os oceanos da Terra reunidos.

Todos os dias, o “clima” é o mesmo, com a agradável temperatura de 1.827°C e algumas áreas de alta pressão, equivalente a cerca de 1,3 milhão de vezes a pressão da superfície da Terra. Neste ambiente arrasador, os átomos ficam distorcidos e até os materiais mais conhecidos começam a se comportar de formas excêntricas. As rochas são flexíveis como plástico, e o oxigênio age como um metal.

Mas esta maravilhosa terra borbulhante não é um planeta extraterrestre — e as bolhas não estão, por assim dizer, vivas. Trata-se, na verdade, da própria Terra — em um ambiente bastante profundo.

Especificamente, o ambiente em questão é o manto inferior — a camada de rocha que fica pouco acima do centro da Terra, o núcleo. Esta massa basicamente sólida é outro mundo, um turbilhão salpicado por uma imensa variedade de cristais, que incluem diamantes — há cerca de 1 quatrilhão de toneladas deles no manto — até minerais tão raros que sequer existem na superfície do planeta.

De fato, as rochas mais abundantes nessa camada — a bridgmanita e a davemaoíta — são um grande mistério para os cientistas. Elas precisam das pressões ultra-altas que só existem no interior do planeta para se desenvolver, e se decompõem se forem trazidas para o nosso ambiente. São os equivalentes geológicos dos estranhos peixes de mar profundo que derretem quando são içados do fundo do oceano.

Estes minerais raros só podem ser observados na sua forma natural quando são capturados no interior de diamantes trazidos para a superfície. Mesmo assim, a aparência real destes cristais nas profundezas da Terra é impossível de se prever, já que suas propriedades físicas são bastante alteradas pelas pressões normalmente existentes no subterrâneo.

Paralelamente, o "oceano" distante não contém uma gota de líquido. É composto de água retida no mineral olivina, que compõe mais de 50% do manto superior. Em profundidades maiores, ele se transforma em cristais de ringwoodita de cor azul índigo.

"Nestas profundidades, a química é completamente alterada", afirma Vedran Lekić, professor de geologia da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

"Pelo que sabemos, há minerais que ficariam mais transparentes."

Mas são as “bolhas” das profundezas da Terra que estão atraindo a atenção dos geólogos de todo o mundo.

Os vulcões do Havaí são incomuns porque estão no meio de uma placa tectônica

Crédito, Alamy

Estas estruturas têm milhares de quilômetros de largura e ocupam 6% do volume de todo o planeta. Suas alturas estimadas variam, mas acredita-se que uma delas — encontrada sob o continente africano e carinhosamente chamada de “Tuzo” — tenha até 800 km de altura, o que equivale a cerca de 90 Montes Everest empilhados uns sobre os outros.

Uma segunda estrutura, conhecida como “Jason” e que fica abaixo do Oceano Pacífico, pode estender-se verticalmente por 1,8 mil km, ou cerca de 203 Montes Everest. Estas formas irregulares são moldadas ao redor do núcleo da Terra como duas amebas agarradas a uma partícula de poeira.

“Estas estruturas são muito grandes e proeminentes na tomografia”, segundo Bernhard Steinberger, pesquisador de geodinâmica do Centro Alemão de Pesquisas em Geociências GFZ e da Universidade de Oslo, na Noruega.

E, embora se tenha certeza quase absoluta da existência destas formas titânicas, quase tudo mais sobre elas segue sendo incerto, incluindo como se formaram, do que são feitas e como podem afetar nosso planeta.

Fundamentalmente, compreender as bolhas poderá nos ajudar a desvendar alguns dos mistérios mais antigos da geologia — como a Terra se formou, o destino fatal de Theia (o “planeta-fantasma”) e a presença inexplicável de vulcões em certos locais do planeta. Elas podem até fornecer detalhes sobre as prováveis mudanças da Terra ao longo dos próximos milênios.

Problema delicado

Em 1970, a então União Soviética embarcou no que provavelmente foi um dos projetos de exploração mais ambiciosos da história da humanidade. Ela tentou perfurar a crosta da Terra o máximo possível.

A crosta é uma camada sólida de rocha, que repousa acima do manto basicamente sólido e, por fim, do núcleo da Terra parcialmente derretido. É a única parte do planeta que já foi vista pelo olho humano. Ninguém sabia o que aconteceria quando se tentasse atravessá-la.

Em agosto de 1994, o Poço Superprofundo de Kola, instalado em meio a uma área sombria de tundra no Ártico, no nordeste da Rússia, atingiu profundidades impressionantes — cerca de 12.260 metros abaixo do solo. Mas, neste ponto, a perfuração foi suspensa.

Inicialmente, a equipe que conduzia o projeto havia feito previsões sobre o que esperava encontrar — especificamente, que a Terra ficaria um grau mais quente a cada 100 metros perfurados em direção ao seu centro.

Mas logo ficou claro que isso não seria confirmado. Em meados dos anos 1980, quando atingiram 10 km, a temperatura já era de 180 °C — quase o dobro do esperado.

Nestas condições extremas, o granito deixa de ser perfurável, comportando-se mais como plástico que como rocha. O experimento foi suspenso e ninguém conseguiu ultrapassar o limite da crosta até hoje. O único sinal remanescente da existência do poço de Kola é uma tampa corroída de metal enterrada no solo.

“Realmente sabemos muito menos sobre o manto terrestre que sobre o espaço sideral, para onde podemos olhar com telescópios, porque tudo o que sabemos é muito, muito indireto”, afirma Steinberger.

Mas como podemos estudar um ambiente que não conseguimos ver ou ao qual não temos acesso, onde as propriedades químicas dos materiais mais comuns ficam distorcidas a ponto de não podermos reconhecê-los?

Como sempre, existe uma alternativa.

Muitos dos materiais mais abundantes encontrados nas profundezas da Terra raramente foram vistos na superfície

Crédito, Wikimedia Commons/Ringwoodit

A sismologia envolve o estudo das ondas de energia produzidas pelo movimento súbito do solo durante eventos de grandes proporções, como terremotos. Incluem as chamadas "ondas de superfície", que são superficiais, e "ondas de corpo", que viajam pelo interior da Terra.

Para captá-las, os cientistas usam instrumentos posicionados no outro lado do mundo, em relação aos terremotos que estão detectando, e examinam as ondas que conseguiram atravessar o planeta.

Analisando os diferentes padrões de ondas resultantes, eles podem começar a descobrir o que pode estar acontecendo a centenas de quilômetros de profundidade.

E foram estes recursos que permitiram que a geofísica dinamarquesa Inge Lehmann fizesse uma descoberta importante em 1936.

Sete anos antes, um grande terremoto na Nova Zelândia gerou um resultado sísmico surpreendente: um tipo de onda de corpo, que pode viajar por meio de qualquer material, conseguiu atravessar a Terra, mesmo tendo sido "desviada" por algum obstáculo no meio do caminho.

Ao mesmo tempo, um outro tipo, conhecido por ser incapaz de atravessar líquidos, não conseguiu passar.

Esta descoberta desmentiu a antiga crença de que o núcleo da Terra é completamente sólido e gerou a teoria moderna de que existe um centro sólido envolto por uma camada externa de líquido — uma espécie de coco ao contrário, por assim dizer.

Mistérios das profundezas

Este método foi posteriormente aperfeiçoado, possibilitando não apenas examinar abaixo da superfície da Terra, como também visualizar suas profundezas ocultas em três dimensões.

"Nós usamos os mesmos métodos das varreduras por tomografia computadorizada [um método de obtenção de imagens usado na medicina, baseado em raios X]. Na verdade, nós fazemos a tomografia do interior da Terra”, explica Lekić.

E, quase imediatamente, esta técnica levou à descoberta das bolhas da Terra.

Fundo do mar

Crédito, Alamy

Na época, acreditava-se que o manto fosse uma camada homogênea, mas os geólogos detectaram duas regiões colossais no seu interior, uma que se estende sob a África e outra abaixo do Oceano Pacífico, onde as ondas dos terremotos encontram resistência e reduzem sua velocidade.

Assim como no núcleo da Terra, estas áreas são claramente diferentes do resto do manto; na verdade, representam algumas das maiores estruturas do planeta.

São as Grandes Províncias de Baixa Velocidade de Cisalhamento (LLSVPs, na sigla em inglês). É difícil encontrar algo conhecido que seja análogo às suas formas peculiares — elas podem ser descritas excepcionalmente como montes ou montanhas bulbosas, mas Lekić não usaria estas palavras. "São maiores que os continentes", diz ele.

Curiosamente, as estruturas parecem ter maior semelhança com montes de areia colossais. Um estudo concluiu que possuem encostas íngremes em alguns lugares, além de partes rasas e até algumas saliências. Em meio ao debate sobre a sua aparência, acabaram sendo conhecidas como bolhas.

Mas a aparência intrigante das LLSVPs não é nada se comparada à confusão que envolve a sua formação, ou até a sua composição.

"Há quase 100% de certeza de que estas duas regiões são, em média, mais lentas [em termos da velocidade de movimentação das ondas de terremotos por elas] que as regiões vizinhas. Isso é inquestionável", afirma Lekić.

"É como as mudanças climáticas. É uma observação, não uma teoria. O problema é que a nossa capacidade de observar aquela região é difusa."

Por isso, embora os cientistas saibam que algo está acontecendo ali, eles ainda não sabem exatamente o que estão observando.

Uma pista surgiu a partir do que era uma antiga fonte de perplexidade. Se as LLSVPs são feitas do mesmo material do restante do manto terrestre, elas estão desrespeitando uma lei fundamental da física. Isso porque as bolhas parecem ser simultaneamente mais quentes e mais densas que as rochas vizinhas.

Vulcões do arquipélago do Havaí

Crédito, Alamy

Como uma tampa de frasco resistente colocada sob uma torneira de água quente para que possa ser aberta, os materiais tendem a se expandir quando são aquecidos, o que os torna menos densos. É difícil conciliar isso se as bolhas forem feitas de silicatos antigos, que são o material dominante encontrado no granito e no calcário, como o resto do manto.

Como resultado, acredita-se que as bolhas devam ter uma composição química diferente das rochas mais próximas. Talvez elas sejam compostas por minerais incomuns, ricos em algo pesado, como ferro ou níquel.

"Mas há diferentes ideias sobre como isso acontece", diz Steinberger. É aqui que tudo fica mais interessante.

A ideia inicial é que as bolhas são muito antigas e datam de bilhões de anos atrás, remontando aos primórdios da Terra, quando o nosso planeta ainda estava se formando e o seu manto (que agora é composto de rocha sólida) era um oceano de magma fundido.

À medida que os minerais daquela camada começavam a endurecer e se cristalizar, algumas regiões retiveram impurezas que haviam se misturado quando ainda estavam em estado líquido. Elas permaneceram no mesmo lugar por todo este tempo, e hoje formam as estranhas LLSVPs.

Em 2014, uma equipe internacional de geólogos, incluindo Steinberger, calculou que este tipo de bolha pode facilmente durar três bilhões de anos, embora o manto da Terra esteja sempre rodopiando suavemente, com as partes mais quentes subindo e as mais frias, descendo.

"Uma razão para que elas não se deformem pode ser a sua alta rigidez", diz Steinberger.

Outra possibilidade é que as bolhas tenham sido formadas por processos tectônicos. Como as crianças aprendem na escola, a crosta da Terra é fragmentada em placas tectônicas, que se movem constantemente, deslizando acima e abaixo das demais.

Alguns geólogos acreditam que as LLSVPs podem ser compostas de pedaços da crosta que se romperam, afundaram até o fundo do manto e formaram estruturas irregulares que possuem composição química diferente das rochas vizinhas.

Na verdade, pesquisas indicam que, se você somar a quantidade total de crosta que já se fundiu de volta às profundezas da Terra, isso representa de 7% a 53% do volume do planeta – mais que o suficiente para formar as bolhas.

"A crosta está sendo raspada e acrescentada a esses montes", segundo Steinberger.

Neste cenário, as LLSVPs são compostas principalmente de rocha basáltica que se deslocou das pesadas placas oceânicas arrastadas para baixo. Mas até rochas sedimentares que foram enterradas por antigos peixes ou que contêm os restos de criaturas oceânicas há muito tempo extintas, como os plesiossauros, poderão eventualmente acabar perto do centro da Terra desta maneira — embora componham uma parte minúscula da crosta terrestre. Essencialmente, as bolhas são então um cemitério geológico.

Uma terceira hipótese é que, muito tempo depois da formação da Terra, o ferro tenha vazado de alguma forma do núcleo do planeta e chegado ao manto. Lá ele foi incorporado às rochas em algumas regiões, gerando o desenvolvimento das estranhas bolhas.

Mas Steinberger afirma que esta ideia não é muito popular — não há atualmente uma razão clara de por que isso teria acontecido.

Origem alienígena?

Em 2021, uma equipe de cientistas da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, teve uma ideia ousada: e se as bolhas tivessem vindo de outro planeta?

Pouca gente sabe que existem, na verdade, três corpos celestes no nosso pequeno pedaço do Sistema Solar: a Terra, a Lua e Theia. Theia atualmente é nada além de um fantasma, após ter se chocado contra o nosso planeta 4,5 bilhões de anos atrás.

Acreditou-se por décadas que, quando este pequeno planeta do tamanho de Marte colidiu com a Terra em formação, os fragmentos resultantes — sobretudo do outro planeta — se aglutinaram para formar a Lua.

Mas há alguns problemas com esta teoria, como o fato de que a Terra e a Lua possuem marcadores químicos similares, como se tivessem sido criadas com o mesmo material.

Por isso, os pesquisadores sugeriram uma alternativa. Depois de colidir com a Terra em sua fase inicial, Theia acabou se misturando com seu conteúdo interno, formando parte do manto. Enquanto isso, a Lua se formou não a partir do planeta extraterrestre, mas de estilhaços da própria Terra que foram lançados ao espaço.

Crosta terrestre

Crédito, Wikimedia Commons/Rakot13

A questão é que Theia não se misturou à Terra em sua totalidade. A maior parte do planeta era tão densa que não foi afetada pela corrente no interior do manto.

Na verdade, o planeta alienígena existe até hoje como protuberâncias dentro da Terra.

É possível que estas protuberâncias sejam as LLSVPs, de forma que existem fragmentos de um mundo alienígena profundamente escondidos debaixo dos nossos pés.

Influência oculta

Independentemente do que forem feitas, existe um consenso crescente de que as estranhas bolhas da Terra, por mais distantes que possam parecer, estão afetando a vida na superfície de forma concreta.

Para começar, elas podem influenciar a forma de distribuição dos vulcões.

A maior parte dos pontos geológicos críticos mais famosos do mundo — como o Anel de Fogo, uma cadeia de vulcões com 40 mil quilômetros de extensão que circunda o Oceano Pacífico — é encontrada acima dos locais onde as placas tectônicas se encontram e empurram umas às outras, em busca de espaço.

Mas, estranhamente, algumas áreas com grande atividade não seguem este padrão. O arquipélago do Havaí, no Pacífico Norte, abriga seis vulcões ativos, além de extensos campos de lava e alguns lugares em que o magma borbulha de forma quase contínua — apesar de estarem em segurança, no meio da placa do Pacífico, a milhares de quilômetros de outras placas.

Uma explicação são as chamadas "plumas mantélicas", que são pontos de atividade teóricos no manto inferior da Terra onde as rochas mais quentes se elevam, formando redes em forma de árvores com canais verticais que sobem até a crosta. Elas começam na camada diretamente em volta do núcleo, cujo interior pode atingir a mesma temperatura da superfície do Sol.

"Basicamente, elas se formam porque o núcleo é relativamente quente em comparação com o manto sobre ele, causando o desenvolvimento de instabilidades térmicas", explica Steinberger.

Ele compara o fenômeno com ferver água em uma panela no fogão. A água nunca se aquece de forma totalmente homogênea, de forma que as bolhas se formam em alguns lugares e em outros, não.

Lua

Crédito, Alamy

Quando estas zonas borbulhantes parecem atingir a superfície da Terra, normalmente você pode encontrar vulcões.

Mas há um porém. O conceito das plumas mantélicas foi proposto pela primeira vez nos anos 1970, e elas permanecem sendo um mistério quase tão grande quanto as LLSVPs.

"Nos últimos anos, as evidências [de que realmente existem] a partir das tomografias sísmicas estão ficando cada vez mais fortes", diz Steinberger.

"Por isso, quase ninguém tem dúvidas sobre a sua existência. Mas, é claro, existem muitas coisas sobre elas que ainda não sabemos com tanta certeza.”

Hoje, é possível elaborar mapas básicos das plumas mantélicas usando a sismologia. E, em 2008, geólogos descobriram algo intrigante: quase todas elas estão localizadas nas bordas das bolhas da Terra.

Isso gerou uma questão que remete ao dilema sobre o ovo ou a galinha — ou sobre a bolha e o ponto de atividade vulcânica, no caso. Estas regiões são geologicamente mais ativas porque as bolhas já estavam lá? Ou as bolhas ficaram onde estão porque a maior atividade as empurra de alguma forma para estas posições?

Pode acontecer o seguinte. As placas oceânicas que afundam nas profundezas da Terra eventualmente acabam perto do fundo do manto, onde formam as bolhas. E, estranhamente, nestas profundidades elas são mais densas que as rochas vizinhas.

Estas formam uma espécie de cobertor isolante sobre o núcleo, evitando que se desenvolvam abaixo delas as regiões superquentes que geram o surgimento das plumas mantélicas. Assim, as plumas se formam em volta das suas extremidades.

Desta forma, você acaba tendo plumas mantélicas a 2.891 km acima das bordas das bolhas, na nossa própria região da Terra. Aparentemente, as LLSVPs estão incentivando as plumas a se desenvolverem em locais específicos.

Se isso for verdade, é uma indicação de que estas estruturas ocultas peculiares têm impacto profundo sobre o nosso planeta, determinando exatamente onde ocorrem certos agrupamentos de vulcões, assim como as cadeias de arquipélagos criadas por eles. O arquipélago do Havaí, por exemplo, não existiria sem elas, nem a ilha chinesa de Hainan.

E as LLSVPs podem ter uma responsabilidade ainda maior. Há muito tempo, os cientistas se perguntam por que a Terra gira em torno do seu eixo neste exato ângulo — em outras palavras, por que o Polo Norte fica no Ártico e não em outro local?

Afinal, embora se acredite que muitos fatores contribuam para pequenas oscilações, incluindo as mudanças climáticas, o eixo da Terra permanece claramente estável há bilhões de anos.

Uma observação interessante é que cada bolha da Terra fica exatamente em um dos lados do eixo, o que indica que ou elas migraram para lá devido à rotação da Terra, ou elas influenciam esta rotação.

É difícil determinar a forma exata em que as LLSVPs podem afetar a inércia do planeta, pois os seus formatos são muito incertos e irregulares. Mas Lekić elaborou um mapa que mostra a visão de consenso da sua localização.

"O que você vê é a bolha do Pacífico meio que alongada de leste para oeste, e a da África meio que alongada do norte para o sul”, afirma.

Lekić compara a forma como as bolhas podem afetar o eixo da Terra com girar um livro. É muito mais fácil girá-lo quando está plano do que ao longo da lombada, pois o peso distribuído lateralmente torna a rotação mais estável.

"Geralmente, os corpos que giram tentam distribuir a massa de forma que ela fique mais próxima do Equador, o mais longe possível do eixo de rotação", explica.

"E, em relação à Terra, há as LLSVPs. O componente da sua estrutura que afetaria a rotação é perfeitamente alinhado ao Equador, o que sugere que o eixo de rotação da Terra meio que migrou para o ponto onde, essencialmente, você tem estes dois tipos de massa pesada [um de cada lado]."

As bolhas das profundezas da Terra continuam desconcertantes como sempre, mas já estão prestes a revelar alguns dos segredos do nosso planeta – e talvez de um mundo alienígena há muito tempo perdido.

Quem sabe um dia vamos descobrir uma forma ainda melhor de examinar o interior da Terra para poder observá-lo.

Línea

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Adblock test (Why?)


O mistério das massas disformes de tamanho continental no centro da Terra - BBC News Brasil
Read More

Apple lança sistema antirroubo para iPhone; saiba como ativar - G1

1 de 1 iPhone ganha nova configuração para evitar roubos — Foto: Bagus Hernawan/Unsplash iPhone ganha nova configuração para evitar...