A Terra foi atingida por uma série de tempestades solares na última semana, provocadas por uma explosão no Sol dias antes. Com isso, foi possível visualizar auroras boreais em latitudes mais baixas do que normalmente ocorrem.
Desta vez, a explosão solar foi de nível moderado e as tempestades não causaram muita preocupação, já que não há risco de grandes danos na atmosfera. Britânicos e americanos puderam assistir ao espetáculo no céu.
Entenda o fenômeno
As explosões solares são erupções na superfície do Sol causadas por alterações no campo magnético, o que libera radiação no espaço em forma de partículas ou de luz.
Ao se propagarem pelo espaço, esse material pode gerar tempestades geomagnéticas (ou solares) de intensidade variada, mas com poder de provocar alterações nas partículas ao redor do planeta.
Em solo, podem ocorrer danos às redes elétricas e de telecomunicações e gerar a suspensão nas transmissões de rádio e outros meios. Também podem ocorrer as auroras boreais nos polos ou em outras localidades.
O brilho e duração das auroras boreais se deve a um processo químico, no qual o plasma solar ioniza as moléculas de nitrogênio e oxigênio presentes na atmosfera terrestre. Dependendo da intensidade do fenômeno, as auroras podem ser empurradas para o sul e serem vistas em outras regiões além dos polos.
O fenômeno pode ficar ainda mais frequente nos próximos anos, devido a um novo ciclo solar de atividade intensa conhecido como Máxima Solar. Cada ciclo dura 11 anos. Nele, a superfície do Sol fica mais agitada expelindo altas quantidades de radiação em direção ao espaço.
Tempestades solares atingem a Terra, e deu para ver aurora boreal de perto - Tilt
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