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Monday, October 11, 2021

Jogamos: Forza Horizon 5 promete ser delicioso - IGN BRAZIL

Confesso que não esperava que a franquia Forza Horizon pudesse evoluir tanto após Forza Horizon 4, mas a verdade é que eu fiquei boquiaberto com a minha breve experiência com Forza Horizon 5, novo jogo de corrida da Playground Games.

À convite da Microsoft, como parte do programa Xbox Insider, eu pude testar Forza Horizon 5 antes do lançamento. Joguei o aguardado título no Xbox Series S, um dos novos consoles de nova geração da marca, e tive de escolher a priorização de qualidade gráfica ou desempenho. De início, escolhi desempenho, que costuma ser um aspecto mais impressionante para mim.

Literalmente saltando de paraquedas em Horizon, comecei minha experiência com a pilotagem inicial, apresentada ao público na Gamescom 2021. Com segundos de jogo, já notei que os visuais estavam um pouco mais refinados; iluminação geral, sombras, reflexos, tudo estava mais evidente. O trabalho da captação da equipe para a construção de ambientes ainda mais fotorrealistas não passou despercebido.

Logo senti os benefícios de escolher o modo desempenho, com uma consistência maior e mais estável de quadros por segundo, o que me permitiu dirigir melhor e com tomadas de decisões mais velozes. Eu jogo Forza Horizon 4 desta maneira, então, nesse aspecto, não senti tanta diferença. No entanto, senti uma sutil diferença no controle dos carros, especialmente no que se diz respeito à manutenção da estabilidade deles em curvas e em terrenos mais rochosos.

Alguns dias depois, tive o privilégio de saber que eu não senti algo inexistente. De fato, a equipe de desenvolvimento de Forza Horizon 5 fez alguns ajustes nos sistemas de freio e suspensão dos veículos. Em uma entrevista coletiva, o diretor criativo Mike Brown citou que a decisão foi tomada a fim de tornar o comportamento dos veículos mais realista. “Fizemos melhorias na gradual aplicação dos freios e na resposta da suspensão, especialmente no terreno acidentado do México”, disse Brown. “Levamos [a direção dos veículos do game] mais em direção ao simulador, mas o fizemos ser mais acessível.”

Após completar a sequência de abertura, que nos dá um gostinho de grande parte dos biomas disponíveis, pude experimentar algumas das atividades que o Festival Horizon tem a oferecer. Corridas, desafios, um pouco de tudo o que fãs da franquia já conhecem, agora nesse novo e inexplorado local. Com uma pulga atrás da orelha, decidi reiniciar os testes e priorizar a fidelidade gráfica. Eu não brinco quando digo que fiquei simplesmente espantado de boca aberta por alguns segundos enquanto eu segurava o botão de aceleração do carro.

Sim, eles conseguiram fazer Forza Horizon ser ainda mais bonito. Aquela percepção inicial que tive de que a iluminação, as sombras e os reflexos estavam melhor trabalhados ficou escancarada no modo visual. Os detalhes do terreno, da vegetação e da água estão surreais. Creio que o fator de maior importância aqui é o ray tracing, que revigorou por completo a ideia de como a luz se comporta em cada situação e local em que é apresentada.

Entre outras melhorias que a nova geração de consoles possibilitou, o diretor de arte, Don Arceta, destaca a distância do horizonte (draw distance) e a renderização de elementos na tela. Isso se provou ser verdade quando atingi um ponto alto do mapa e ativei o modo fotografia para pausar meu veículo no ar. Retirei todo o zoom e olhei à volta, e era possível enxergar alguns detalhes pequenos a bons quilômetros. Além disso, Brown explica que o SSD permitiu que a equipe tivesse mais liberdade. “Na sequência de abertura, por exemplo, jogamos você aos quatro cantos do mapa, sem tempo de carregamento.”

Ele também destacou que jogadores de Xbox One poderão usufruir do game, mas que essas transições serão inevitavelmente barradas por telas de carregamento. Se no Xbox One, Forza Horizon 5 tiver ao menos a mesma qualidade do 4, já está de bom tamanho.

O sentimento geral que tive na minha breve experiência com o game é que ele cuidadosamente faz melhorias aqui e ali, mas sem sacrificar tudo o que funcionou no 4. O destaque é para o mapa. Depois de completar algumas corridas e liberar alguns carros, eu simplesmente peguei a estrada e saí dirigindo, sem rumo. O que eu encontrei foi: selva, ruína de uma civilização perdida, pirâmides, desertos, praias, resorts, vilarejos bastante latinos (com os quais me identifiquei por ter um pé nessa cultura), arquitetura evidentemente mexicana e até o comportamento de NPCs de passarem o final da tarde jogando cartas numa mesinha do lado de fora de uma casa numa rua de terra.

Enquanto Forza Horizon 4 trouxe bastante variedade, movido exclusivamente por meio das estações do ano, Forza Horizon 5 quer que o jogo seja constantemente variado, usando dos mais diversos biomas e cenários. Segundo Arceta, o ano adicional de desenvolvimento permitiu que a equipe construísse o que Brown define como “o maior Forza Horizon já feito”. Há um elemento de estações em Forza Horizon 5 também, com estação seca e molhada, mas ainda não ficou claro como isso impactará o mapa de modo geral e como será a rotatividade. Apenas notei esse detalhe antes do início de algumas corridas, que indicavam como estaria o tempo.

Estou triste que o meu tempo com Forza Horizon 5 chegou ao fim, mas logo poderei matar a saudade do jogo, quando ele for lançado para Xbox Series X/S, Xbox One e PC em 9 de novembro, já com mais de 400 carros.


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