O universo dos videogames e dos brinquedos LEGO unem-se de maneira extraordinária quando a criatividade e a paixão dos fãs se encontram.
Recentemente, um habilidoso jogador das peças combinou essas duas paixões de uma maneira surpreendente: recriou o icônico console PlayStation One em peças LEGO.
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Esta iniciativa entusiasmou a comunidade gamer e os amantes de LEGO, despertando a atenção da própria empresa de blocos de construção.
Com tanto realismo, muitos admiradores estão torcendo para que a ideia do jogador seja adotada pela desenvolvedora das peças.
PlayStation One criado por fã ganhará versão oficial?
O PlayStation One, também conhecido como PS1, é um dos consoles de videogame mais icônicos e influentes da história.
Lançado pela Sony em 1994, ele marcou uma revolução na indústria de jogos eletrônicos, introduzindo gráficos 3D inovadores e uma jogabilidade envolvente.
Com uma biblioteca diversificada de jogos e um design distintivo, o PS1 conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, tornando-se um símbolo da era dourada dos videogames.
Seu legado perdura, lembrado não apenas por sua importância histórica, mas também pelo impacto duradouro que teve na cultura gamer.
Em homenagem ao game, um fã criou um modelo de LEGO do console PlayStation One para o projeto LEGO Ideas. Contudo, ainda precisa de mais de 7.000 votos para se tornar um conjunto oficial.
O modelo inclui o console, um controle, cartões de memória e um disco de jogo, com detalhes como botão de ligar, slots para cartões de memória e portas para controles.
Além disso, possui saídas de áudio/vídeo, entrada serial e AV Multi Out ao se observar a parte traseira.
“Acredito que este projeto seria um ótimo conjunto LEGO porque é único, original e jogável. O PlayStation One foi um dos primeiros consoles de jogos a atrair uma ampla variedade de pessoas, popularizando o gênero de jogos em 3D”, disse GoofySwan099.
Reprodução de PS1 com peças de LEGO – Imagens: Nerdizmo
Num cenário cada vez mais digital, a coleta de dados por aplicativos se tornou uma preocupação crescente.
Uma pesquisa recente mergulhou profundamente nesse universo, identificando os aplicativos que mais consomem e utilizam informações dos usuários.
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Essa investigação minuciosa não só expõe a extensão da coleta de dados, mas também evidencia a urgência em compreendermos como nossas informações pessoais são capturadas e empregadas.
Aplicativos que mais coletam dados pessoais dos usuários
A Atlas VPN é uma plataforma de serviços digitais que oferece soluções de segurança e privacidade online.
Reconhecida por suas ferramentas de VPN (Virtual Private Network), a empresa busca proteger a privacidade dos usuários, criptografando suas conexões e permitindo navegação mais segura e anônima na internet.
Além disso, a Atlas VPN realiza pesquisas e análises relacionadas à segurança cibernética, incluindo estudos sobre a coleta de dados por aplicativos móveis, como no caso da pesquisa que revelou informações sobre o compartilhamento de dados por aplicativos em dispositivos móveis.
A coleta de dados por aplicativos móveis é uma prática comum, visando otimizar a experiência do usuário e fornecer anúncios personalizados.
No entanto, uma pesquisa realizada pela Atlas VPN revelou um panorama alarmante: aproximadamente 75% dos aplicativos analisados compartilham informações dos usuários com terceiros.
Essa divulgação excessiva de dados levanta sérias preocupações relacionadas à segurança e à preservação da privacidade dos usuários.
Dentre os dados compartilhados, cerca de 25% dos aplicativos enviam IDs capazes de identificar especificamente o dispositivo, enquanto 28% repassam informações de localização para ‘fontes externas’, embora não tenha sido esclarecido quem são esses terceiros.
Essa falta de transparência sobre a destinação desses dados ressalta ainda mais a importância de um controle mais rigoroso sobre a coleta e o compartilhamento de informações pessoais.
No ranking dos aplicativos com maior índice de coleta, o eBay assume a liderança, seguido pelo Amazon Shopping e Afterpay, se destacando pelo volume significativo de informações que coletam dos usuários.
Empresas renomadas como Alibaba (empresa-mãe do Aliexpress) e Nike também estão entre os principais coletadores identificados nesse estudo. Conheça a lista completa:
Apps que mais coletam dados nos Estados Unidos – Imagem: Atlas VPN/Reprodução
Em um mundo onde a velocidade é a chave, garantir que seu dispositivo Android funcione sem problemas é essencial. Uma prática simples, mas muitas vezes negligenciada, é a limpeza do cache, um local de armazenamento temporário que pode influenciar significativamente o desempenho do seu celular.
Vamos explorar o que é o cache, por que é crucial limpá-lo e como você pode transformar seu Android em uma máquina de velocidade com alguns passos simples.
Desvendando o mundo do cache no Android
O cache, para quem não está familiarizado, é como a memória de curto prazo do seu celular. Ele armazena temporariamente dados frequentemente usados, como imagens, páginas web e recursos de aplicativos.
Isso otimiza o desempenho, tornando o acesso a esses dados mais rápido. Contudo, o cache excessivo pode resultar em lentidão e problemas de desempenho.
Em navegadores, o cache é utilizado para armazenar recursos de sites visitados, ao passo que, em aplicativos, envolve armazenar dados para acesso rápido. Se a memória cache estiver cheia, isso pode levar a falhas de aplicativos e à lentidão geral do dispositivo, especialmente em aparelhos com espaço de armazenamento limitado.
Por que limpar o cache é crucial?
Limpar o cache no seu dispositivo Android não é apenas uma tarefa de rotina, mas também uma maneira eficaz de melhorar a eficiência e o desempenho do seu celular. Entre os benefícios, incluem-se:
Liberação de espaço de armazenamento: dispositivos com capacidade limitada beneficiam-se da remoção regular do cache, garantindo que não haja ocupação desnecessária de espaço;
Correção de problemas de aplicativos: Se você notar aplicativos travando ou apresentando falhas, a limpeza do cache pode resolver esses problemas, proporcionando um funcionamento mais suave;
Aprimoramento geral de desempenho: a redução da quantidade de dados em cache e a otimização das operações resultam em um dispositivo mais rápido e eficiente.
Quando e como limpar o cache do seu Android?
É importante compreender quando realizar a limpeza do cache. Considere as seguintes situações:
Periodicamente: a cada poucos meses, como parte da manutenção regular do dispositivo.
Após atualizações significativas: grandes atualizações do sistema podem afetar o cache, tornando a limpeza uma prática recomendada.
Problemas de desempenho: se você perceber que seu dispositivo está mais lento que o normal.
O processo de limpeza do cache no Android é simples e pode ser realizado seguindo alguns passos básicos.
Acesse as “Configurações” do seu dispositivo;
Selecione a opção “Aplicativos”;
Escolha o aplicativo desejado;
Selecione “Armazenamento” e toque em “Limpar cache”.
Seguindo essas etapas, você estará no caminho certo para garantir que seu Android permaneça ágil, eficiente e pronto para acompanhar seu ritmo. Não deixe que o cache desacelere seu dispositivo – limpe-o e experimente a diferença!
2023 foi o ano da inteligência artificial. Isso, porém, não significa que todas as promessas do ano tecnológico se tornaram realidade - algumas não conseguiram confirmar os avanços propostos por empresas e cientistas, enquanto outras foram utilizadas para finalidades indevidas - e até ilegais.
Um exemplo é a maneira como geradores de imagem que usam IA viraram ferramenta para os mais variados crimes: golpes, nudes falsos e desinformação política. Já os avanços tecnológicos ligados a carros autônomos e a materiais supercondutores também tiveram reveses neste ano e permanecem como desafios para pesquisadores e inovadores do ramo de tecnologia.
Confira, a seguir, quatro promessas da tecnologia que deram errado em 2023.
A transformação do Twitter no X
O bilionário Elon Musk comprou o Twitter em um acordo de US$ 44 bilhões, um dos dez maiores da história do mercado de tecnologia. A promessa de criar uma plataforma online melhor, porém, foi por água abaixo em 2023.
Neste ano, o Twitter deixou de existir como o conhecíamos em alguns aspectos - a começar pelo nome, já que a empresa foi rebatizada para X. Logo de cara, Musk demitiu a grande maioria dos executivos de alto escalão da companhia, incluindo o CEO Parag Agrawal, e mandou embora mais de 75% do quadro de funcionários da empresa no mundo - isso causou temores de instabilidade na infraestrutura do serviço, o que não acabou se confirmando.
O selo azul, símbolo de autenticidade no Twitter, passou a ser comercializado mediante assinatura mensal no X. Nesse novo esquema, donos de selo azul passaram a receber dinheiro como resultado direto do engajamento obtido na rede, independentemente da qualidade daquilo que é postado. Isso ajudou a derrubar a qualidade das informações na plataforma.
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Com o início do conflito entre Israel e Hamas, os conteúdos falsos ganharam espaço nas conversas da rede social. Um estudo da agência de checagem de notícias NewsGuard mostrou que 74% das notícias falsas, ou seja, sete a cada 10, sobre o conflito na Faixa de Gaza mais disseminadas no X são de contas com o selo azul.
A União Europeia chegou a acusar Elon Musk publicamente de permitir a livre circulação de mentiras sobre o conflito na Faixa de Gaza. No final de semana marcado pelo início da guerra entre Israel e Hamas, Musk recomendou pessoalmente que os usuários seguissem contas do X conhecidas por promover mentiras na plataforma.
Além disso, com o corte de funcionários, o X não tem mais efetivo para fazer a checagem dos conteúdos publicados, levando à disseminação de discurso de ódio e de notícias falsas. Essa ausência de moderação, segundo Musk, em prol da liberdade de expressão sem limites ou responsabilidades, permitiu que conteúdos golpistas se proliferassem pelo X no 8 de Janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram patrimônios públicos em Brasília.
De acordo com a empresa de pesquisas Sensor Tower, o X foi a única rede social entre as grandes empresas de tecnologia que registrou queda significativa de usuários, chegando a 9% no mês de agosto, em comparação com o mesmo período em 2022. O tempo que os usuários passaram usando o X também caiu 13% na comparação anual.
Tudo isso causou problemas no caixa da companhia. No começo de dezembro, mais de 200 anunciantes suspenderam seus gastos no X depois que Musk endossou uma teoria da conspiração antissemita e pesquisadores chamaram a atenção para casos de anúncios que apareciam ao lado de publicações pró-nazistas na plataforma. A empresa, que obtém a maior parte de sua receita com publicidade, corre o risco de perder até US$ 75 milhões neste trimestre.
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Para 2024, além de ter que lidar com abalos reputacionais da plataforma, Musk terá o mesmo desafio que se propôs a cumprir desde que comprou o Twitter: provar que o X pode se tornar o “superapp”.
Supercondutor em temperatura ambiente
A eletricidade move o mundo em muitos aspectos e a criação de um material capaz de potencializar a transmissão de energia é um sonho já antigo da humanidade. Por isso, a supercondutividade em temperatura ambiente é o Santo Graal dos pesquisadores do campo da energia. Um material supercondutor é capaz de conduzir eletricidade sem nenhuma resistência. Na prática, isso significa que não há perda de energia por meio do calor, como acontece com os materiais hoje utilizados.
Os supercondutores já existem e funcionam, mas são limitados pela questão da temperatura. Eles funcionam apenas sob baixas temperaturas, perto do zero absoluto, a –273,15 °C. Com isso, a produção e aplicação em massa dessa tecnologia se torna, atualmente, inviável. A promessa de um material supercondutor em temperatura ambiente seria a abertura de uma janela para a fabricação de cabos de transmissão de energia com eficiência máxima, carros elétricos mais econômicos, trens magnéticos mais acessíveis e computadores quânticos menos complexos.
Em março de 2023, um estudo publicado pela revista científica Nature deu uma nova esperança para os pesquisadores de todo o mundo. Conduzido por Ranga P. Dias, até então um dos nomes mais importantes da área, a pesquisa descreveu em sua pesquisa como o hidreto de lutécio (um material feito de lutécio e hidrogênio) adquiriu propriedades supercondutoras em temperatura ambiente quando misturado a nitrogênio e exposto a uma pressão 10 mil vezes superior à da superfície terrestre.
Paralelamente, pesquisadores sul-coreanos publicaram em julho dois estudos que apresentavam o LK-99, um mineral que contém cobre, chumbo, fósforo e oxigênio. Segundo eles, o material apresentava propriedades supercondutoras em temperatura e pressão ambiente. Logo, porém, foram contestados - a apresentação do trabalho, feita sem a revisão de pares, aumentou a desconfiança. E o trabalho foi removido.
Assim, a supercondutividade, descoberta pelo físico holandês Heike Kamerlingh Onnes e sua equipe em 1911, continua como um sonho da ciência, um desafio a ser vencido pela persistência dos melhores pesquisadores do mundo. É um cenário bem mais desanimador do que os anúncios do ano pareciam sugerir.
Carros autônomos
A promessa do carro sem motoristas se mostrou mais difícil do que o esperado para as montadoras especializadas no ramo. Algumas delas têm autorização para circular em cidades dos Estados Unidos há alguns anos, em circuitos específicos. Mesmo assim, os veículos acumulam problemas que atrapalham a vida na cidade.
Em São Francisco, na Califórnia, mais de 600 incidentes com veículos autônomos foram documentados de junho de 2022 a junho de 2023, de acordo com a Agência Municipal de Transportes da cidade, conforme divulgou o jornal americano The New York Times. Em Austin, no Texas, as autoridades municipais informaram 52 incidentes envolvendo carros autônomos de 8 de julho a 24 de outubro deste ano, incluindo um acidente inédito de um protótipo de robotáxi sem volante contra um “pequeno prédio elétrico”.
Um dos casos mais emblemáticos foi o atropelamento de um pedestre na Califórnia por um veículo autônomo da empresa Cruise, subsidiária da General Motors. A empresa entregou um vídeo do acidente às autoridades, que apontaram uma edição do conteúdo para omitir informações sobre o ocorrido. Com o vídeo completo em mãos, as autoridades locais pediram a suspensão das licenças da Cruise para a operação de veículos autônomos na Califórnia. Após o caso, o executivo-chefe da Cruise, Kyle Vogt, pediu demissão do cargo. A Cruise já testou seus carros sem motorista em São Francisco, Austin e Phoenix e planejava expandir para Houston, Dallas e Miami.
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Em outro caso, também na Califórnia, um veículo autônomo da Waymo, empresa “irmã” do Google, bloqueou o caminho de uma ambulância que resgatava uma pessoa passando por uma emergência médica. O carro não tinha motorista e um funcionário da empresa, acionado pelos socorristas por um dispositivo comunicador do automóvel, informou que uma equipe iria removê-lo do local. Em vez disso, outro carro autônomo da Waymo apareceu e bloqueou o outro lado da rua. O tempo de resgate da vítima foi 7 minutos maior devido aos problemas gerados pelos carros autônomos em fase de testes.
A Waymo, a Cruise e a Zoox, que também opera testes de carros autônomos nos Estados Unidos, disseram trabalhar em colaboração com as autoridades municipais e continuam a melhorar o funcionamento dos seus veículos para reduzir os efeitos sobre os serviços de cada cidade.
Geradores de imagens com IA
Os geradores de imagem com inteligência artificial tinham tudo para dar certo e ajudar a criar ilustrações, fotos e imagens de uma forma sem precedente na história da tecnologia. Porém, logo no começo do ano, essa ferramenta começou a ser utilizada para gerar conteúdos falsos e enganosos. Lembra da foto do Papa Francisco usando uma jaqueta puffer branca? Aquilo foi apenas a ponta do iceberg.
Tecnologias como o Midjourney, DALL-E 3 e Stable Diffusion permitiram a criação de imagens falsas com objetivos, no mínimo, questionáveis. Em alguns casos, nefastos, como a produção de conteúdos de pornografia infantil.
De acordo com um levantamento feito pela analista de inteligência artificial Genevieve Oh, e divulgado pelo jornal americano Washington Post em novembro, os 10 principais sites que hospedam imagens pornográficas falsas tiveram mais de 415 mil foram carregadas este ano, obtendo quase 90 milhões de visualizações. Em setembro, mais de 26,8 mil pessoas foram vítimas de “sextortion”, nome dado a extorção por imagens de nudez ou sexo, um aumento de 149% em relação a 2019, segundo informou o FBI ao The Washington Post.
Os gigantes da tecnologia dizem trabalhar em ferramentas de segurança e remoção de imagens falsas da internet, mas esses conteúdos, até o momento, permanecem como uma ameaça à reputação de pessoas comuns, famosos, partidos políticos e empresas.
Além disso, vídeos falsos gerados por IA passaram a usar a imagem de celebridades brasileiras, com William Bonner, Luciano Huck e Drauzio Varella, para aplicar golpes.
Ilustração mostra uma representação da Parker Solar Probe se aproximando do Sol — Foto: Nasa/Johns Hopkins APL/Steve Gribben
Este promete ser um momento marcante na história da exploração espacial.
Em menos de um ano, no dia 24 de dezembro de 2024, a Sonda Solar Parker da Nasa passará pelo Sol a uma surpreendente velocidade de 195 km/s.
Nenhum objeto construído pelo homem até o momento terá se movido tão rápido nem chegado tão perto da nossa estrela — a apenas 6,1 milhões de quilômetros da "superfície" do Sol.
"Basicamente, estamos quase pousando em uma estrela", afirma um dos responsáveis pelo projeto Parker, o cientista Nour Raouafi.
"Esta será uma conquista monumental para toda a Humanidade. É algo equivalente ao pouso na Lua em 1969", compara o especialista, que trabalha no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.
A velocidade da sonda Parker virá da imensa atração gravitacional que entrará em ação quando o dispositivo estiver na órbita em direção ao Sol.
Essa velocidade pode ser comparada a voar de Nova York a Londres em menos de 30 segundos.
A sonda Parker, da agência espacial norte-americana, representa uma das missões mais audaciosas já concebidas.
Lançada em 2018, ela tem como objetivo fazer viagens repetidas e cada vez mais próximas do Sol.
A manobra que será realizada no final de 2024 levará Parker a apenas 4% da distância total entre Sol e Terra (ou 149 milhões de km).
O desafio que a sonda enfrentará ao fazer isso será enorme. No periélio, o ponto da órbita da sonda mais próximo da estrela, a temperatura provavelmente atingirá 1.400ºC.
A estratégia para que Parker não deixe de funciuonar é entrar e sair rápido dessa órbita, a tempo de fazer medições do ambiente solar com um conjunto de instrumentos instalados atrás de um espesso escudo térmico.
A recompensa, esperam os pesquisadores, será um conhecimento inovador sobre alguns processos mais importantes da estrela.
O principal deles é uma possível explicação mais detalhada sobre o funcionamento da coroa, a atmosfera externa do Sol.
Nesse estágio, a sonda pode experimentar o que parece ser um superaquecimento contraintuitivo.
Isso porque a temperatura do Sol na fotosfera (a superfície) é de aproximadamente 6.000ºC.
Porém, dentro da coroa, a temperatura pode ultrapassar impressionantes milhões de graus (ou até mais).
A missão Parker Solar Probe da Nasa viajou mais perto do Sol do que qualquer objeto feito pelo homem antes — Foto: NASA/JOHNS HOPKINS APL
O natural seria pensar que a temperatura diminuiria conforme aumenta a distância em relação ao núcleo da estrela. Mas, na prática, não é assim que funciona.
É também na região da coroa que o fluxo de partículas carregadas — elétrons, prótons e íons pesados — se acelera subitamente num vento supersônico que se move a 400 km/s.
Os cientistas ainda não conseguem explicar esse fenômeno completamente. Mas entendê-lo é fundamental para aprimorar as previsões do comportamento solar e do "clima espacial".
Este último termo se refere às poderosas erupções de partículas e campos magnéticos do Sol que podem degradar as comunicações na Terra e até derrubar redes de eletricidade. A radiação ainda representa riscos à saúde dos astronautas.
"Isto assume uma nova dimensão, especialmente agora que estamos pensando em enviar mulheres e homens de volta à Lua e até mesmo estabelecer uma presença permanente na superfície lunar", acrescenta Raouafi.
A sonda Parker fez uma de suas aproximações em direção ao Sol na sexta-feira (29/12).
Mais três viagens do tipo estão planejadas para 2024, antes de o aparato girar em torno de Vênus no dia 6 de novembro — o objetivo da manobra é acertar a curva da órbita e tornar o dia 24 de dezembro de 2024 uma ocasião histórica.
Nicky Fox é a atual chefe da Ciência da Nasa. Antes, ela foi a cientista-chefe do projeto da sonda Parker.
Ela aponta que a maior vantagem do sobrevôo marcado para o próximo 24 de dezembro seria o tempo mais prolongado que a sonda permanecerá na coroa.
A sonda Parker conseguirá fazer medições inéditas sobre o Sol — Foto: GETTY IMAGES via BBC
"Não sabemos o que encontraremos, mas estaremos à procura de ondas no vento solar associadas ao aquecimento", disse ela à BBC News.
"Suspeito que sentiremos muitos tipos diferentes de ondas que apontariam para uma mistura de processos sobre os quais os cientistas discutem há anos."
O próximo ano representa o ápice da missão Parker. No fim de dezembro, a sonda não será mais capaz de se aproximar do Sol, até porque a órbita dela não permitirá novas passagens por Vênus para acertar uma nova trajetória.
Além disso, chegar mais perto do Sol também representaria um risco de encurtar a sombra do grande escudo protetor da sonda, expondo a parte traseira de Parker a temperaturas intoleráveis.
Fausto Silva deu seu nome para uma franquia de pizzarias, a Pizza do Faustão, inspirada no famoso quadro do Domingão do Faustão (1989-2021), da Globo. Empresários que pretendiam investir no negócio desistiram por medo de perder valores muito altos, até R$ 450 mil. A franquia usa o nome de Faustão como o maior pilar, mas essa força não foi o suficiente para fisgar alguns dos interessados.
O Notícias da TV apurou que a principal queixa é de que a Pizza do Faustão vende a marca como apenas um nome, sem dar aos investidores a chance de experimentar o próprio produto antes das inaugurações. É esperado que ao menos cem lojas sejam abertas em 2024 em São Paulo.
Além disso, outros Estados brasileiros precisarão esperar até o segundo semestre de 2025 pela expansão das distribuidoras --mas os investidores têm de pagar um adiantamento para reservar as "melhores regiões" onde pretendem abrir a pizzaria. A reportagem conversou com três empresários que estavam animados com a proposta, mas desistiram pela insegurança.
"Sou do Tocantins, mas preciso fazer adiantamento para segurar a minha região. A primeira entrada é de R$ 90 mil, mas vai ficar parado o dinheiro todo esse tempo? Mesmo que seja para segurar a região e ter uma taxa mais acessível", indaga um deles, que preferiu não se identificar.
O segundo investidor afirma que precisaria experimentar a famosa pizza antes de apostar parte de seu dinheiro na franquia. Segundo ele, a empresa enviou o produto para influenciadores, porém não se comprometeu a apresentar para os empresários. O motivo para a negativa é que a franquia ainda não tem nenhuma loja aberta para preparar o prato.
"Os famosos não receberam as pizzas? Por que nós não? Eles repostaram", reclama ele. "Existem outras pizzarias como Pizza Hut e Domino's. Mas você abrir uma Pizza do Faustão dessa qualidade, que não é a do mesmo chefe que apresentava na televisão, não é o que eu esperava", acrescenta.
Marcos, um empresário que pretendia abrir uma franquia em Brasília --e pediu para que seu sobrenome não fosse divulgado--, também não sentiu segurança em ter que desembolsar R$ 90 mil para assegurar a exclusividade no bairro desejado. "Eu tive um problema com outra franquia que eu mexia, porque eu era dono de uma, e minha cidade cabe apenas duas franquias, então não entraram em contato comigo para abrir uma segunda", lembra, desconfiado.
Como funciona a Pizza do Faustão?
A Pizza do Faustão quer ser uma franquia de pizzarias e firmar autoridade no mercado a partir de 2024. A empresa espera abrir no mínimo cem lojas no próximo ano, mas o foco inicial é no Sudeste. A partir do segundo semestre de 2025, as distribuidoras observarão as demandas de outras regiões do Brasil para levar a franquia para os demais Estados.
Os interessados em abrir um empreendimento com a marca do ícone da televisão brasileira têm a opção de desembolsar entre R$ 245 mil e R$ 450 mil para o investimento. O faturamento médio prometido é de R$ 150 mil. A Pizza do Faustão apresentou três opções de loja, a maior tem capacidade para atender até 40 clientes presencialment, e serviço delivery por aplicativo próprio e iFood.
As receitas das pizzas são do chef Massimo Ferrari, com quem Faustão lançou um livro em 2012. A massa chega pronta nas franquias, e os funcionários precisam misturar apenas água e óleo para a operação, sem necessidade de contratação de um pizzaiolo. Os ingredientes também serão enviados nas proporções certas para cada unidade.
A Pizza do Faustão ainda promete um "marketing de ponta" para fazer a divulgação funcionar: são planejados envios de pizzas para influenciadores e personalidades famosas, na esperança de tornar o produto visado, além anúncios semanais na televisão no Programa do João, na Band.
O primeiro centro de distribuição da franquia será inaugurado em janeiro, e as lojas virão a seguir. A empresa diz que escolhe com cuidado os investidores e que prioriza pessoas que já têm experiência com franquias.
O ano de 2023 está chegando ao fim e, em virtude disso, a equipe do TudoCelular reuniu as principais notícias que impactaram o mundo da tecnologia neste ano.
A nossa Retrospectiva conta com diversos destaques, como o lançamento da linha iPhone 15 com USB-C, a implementação do Remessa Conforme no Brasil e a apresentação do PS5 Slim.
Além disso, tivemos a "aposentadoria" da MIUI como interface da Xiaomi, a Samsung amadurecendo ainda mais a One UI e também uma verdadeira "disputa" entre empresas pela Inteligência Artificial.
Sem mais delongas, role para baixo para relembrar tudo o que foi destaque neste ano de 2023.
Huawei volta a lançar smartphones com conexão 5G e acirra disputa entre China e Estados Unidos
A empresa apresentou o Mate 60 Pro em um momento onde a secretária de comércio dos EUA estava visitando Pequim e causou uma "saia justa".
O aparelho usa o chip Kirin 9000s, que é produzido pela SMIC no processo de 7 nanômetros. A previsão para 2024 é de que essa parceria dê frutos ainda melhores, com o lançamento de um provável processador de 5 nanômetros.
Isso sem falar que a guerra comercial entre China e Estados Unidos continua avançando, fazendo com que a Nvidia seja impedida de vender chips de Inteligência Artificial para fabricantes chinesas.
O resultado dessa pressão é que a Huawei está sendo beneficiada ao vender seus chips de IA e prepara também para 2024 um HarmonyOS Next sem depender dos aplicativos do Android.
Xiaomi HyperOS é lançado matando a MIUI e Samsung se consolida com One UI
A Xiaomi "aposentou" a interface MIUI após 13 anos de mercado. Com isso, o novo software da empresa passa a se chamar HyperOS e ele deve chegar ao mercado global em 2024.
Os principais destaques desta versão são o design minimalista, as animações fluidas e suporte para IA generativa.
Por outro lado, a Samsung se consolidou como uma das fabricantes que entrega um dos melhores suporte de software. Por mais que a empresa tenha atrasado para distribuir a One UI 6.0 por aqui no Brasil, ela tem fornecido suporte de quatro grandes atualizações do Android para seus aparelhos até mesmo intermediários.
Em outra frente, um lançamento destaque de 2023 é o Galaxy S23 FE. O queridinho do público brasileiro foi apresentado com chip Exynos, algo que decepcionou muita gente. A expectativa agora é que talvez em 2024 a Samsung anuncie a versão com Snapdragon para o mercado nacional.
Microsoft conclui a compra da Activision Blizzard, aumenta preço do Xbox no Brasil e integra Copilot ao Windows 11
A empresa pagou US$ 68 bilhões na Activision e agora os games da desenvolvedora serão adicionados ao Game Pass, com outros devendo chegar em 2024.
Em 2023 a Microsoft também subiu o preço do Xbox Series S no Brasil. Antes, o console era vendido por R$ 2.649, mas agora ele custa R$ 3.600.
Por fim, o Windows 11 recebeu o Copilot, que é fruto da parceria entre Microsoft e Open IA, sendo que ele é baseado no Chat GPT 4. Com isso, agora é possível utilizar a IA para resumir uma página da web, redigir um e-mail, mudar as configurações para o modo escuro, tirar dúvidas sobre o sistema e outras possibilidades.
Governo anuncia programa Remessa Conforme e aumenta combate contra TV Box pirata
O governo federal lançou neste ano de 2023 o programa Remessa Conforme. Com a nova regra, compras internacionais abaixo dos US$ 50 estão isentas de impostos federais e pagam um adicional de 17% de ICMS aos estados.
Compras acima disso tem imposto federal de 60%, algo que na prática tem reduzido muito as importações, uma vez que o consumidor já sabe o quanto vai pagar de imposto na hora da compra.
Em outra frente, a Anatel tem intensificado o combate contra as TV Box pirata que oferecem conteúdo de TV a cabo e streaming. Foram feitas várias apreensões em todo o país e a tendência é que diversos provedores de pirataria acabem caindo ao longo de 2024.
Apple lança linha iPhone 15 com USB-C e óculos de realidade aumentada
Além disso, a linha iPhone 15 trouxe a pílula para os modelos mais baratos, câmera telefoto atualizada no iPhone 15 Pro Max, botão de ação nas variantes da linha Pro e construção em titânio, algo que inspirou bastante a Xiaomi.
Mas, como nem tudo são flores, o chip A17 Pro ganhou fama de esquentadinho, o iOS 17 fez muito aparelho antigo ter problemas de arrefecimento e ainda está cheio de bugs.
Para finalizar este tópico, a Apple também lançou um óculos de realidade mista. O Apple Vision Pro deve chegar ao mercado ano que vem.
Android 14 é lançado, Bard é integrado ao Google e YouTube bloqueia Adblock
O Android 14 foi lançado neste ano de 2023, mas, diferente das gerações anteriores, o software não ganhou destaque pelos seus novos recursos. Na verdade, as principais mudanças aconteceram no campo do design.
Isso certamente facilitou o trabalho das fabricantes, que neste ano estão lançando a atualização mais cedo. O Google também aproveitou o ano de 2023 para integrar o Bard ao seu buscador.
A novidade já foi ativada em vários países, inclusive no Brasil, e torna a pesquisa muito mais fluída, sendo que a iniciativa é uma clara resposta ao Bing com ChatGPT integrado.
O preço nos Estados Unidos é de US$ 499, algo em torno de R$ 2.530, mas não temos previsão de lançamento no Brasil.
Outro lançamento importante deste ano foi o Steam Deck OLED, que tem tela OLED, traz WiFi 6E e até 1 TB de armazenamento, isso sem falar de outros pequenos ajustes. Contudo, nada de vendas no Brasil.
Um assunto que também movimentou este mês de dezembro foi o lançamento do trailer de GTA 6, que já superou a marca de 100 milhões de visualizações.
Honor se prepara para chegar ao Brasil e montadoras chinesas “invadem mercado” em 2024
Por fim, 2023 vai se encerrando com rumores sobre a chegada da Honor ao mercado brasileiro de smartphones. A fabricante chinesa abriu conta em várias redes sociais e está promovendo o Magic 5 Lite, que tem até mesmo tela OLED curva.
Neste ano também tivemos o crescimento das chinesas Xiaomi e realme no mercado nacional, com vários lançamentos que estão trazendo relevância para essas empresas.
Em outra frente, a Great Wall Motors também tem impactado no mercado local, enquanto que novas marcas da Chery prometem chegar em 2024 para acelerar a eletrificação no mercado automotivo.
Bônus!!!
Os smartphones usados pela equipe do TudoCelular
Confira agora os smartphones usados por cada membro da equipe do TudoCelular.
Daniel Justino - Galaxy S22 Ultra
Daniel Tavares - Apple iPhone 11
Everson Bicudo - Samsung Galaxy S22 Ultra
Fernando Meliani - Apple iPhone 12 Pro Max
Francisco Lucena - Samsung Galaxy S23 Ultra
Guilherme Souza - Apple iPhone 13 Pro
Henrique Artuni - Samsung Galaxy M32
Jefferson Belizário - Apple iPhone 14
Leonardo Nazareth - Samsung Galaxy S20 FE
Lucas Ribeiro - Apple iPhone 14
Marcus Rosa - Samsung Galaxy S23 Ultra
Nanda Padilha - Apple iPhone 14 Pro
Nah Monstans - Apple iPhone 14
Philipe Farias - Samsung Galaxy S23
Rafael Barbosa - Samsung Galaxy S22 Ultra
Rodrigo Silva - POCO X3 GT
Wesley Moraes - Samsung Galaxy Z Fold 4 e Apple iPhone 15 Pro Max
A nova geração de smart TVs da Samsung teve detalhes vazados na quarta-feira (27), após certificação da Agência Nacional de Pesquisa de Rádio da Coreia do Sul (NRRA). As versões atualizadas das linhas QD-OLED, Neo QLED, QLED e Crystal UHD devem ser reveladas na edição 2024 da Consumer Electronics Show (CES), cuja abertura acontece no dia 9 de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos.
De acordo com o site DisplaySpecifications, todos os televisores da gigante sul-coreana lançados em 2024 virão com o sistema operacional Tizen e integrados à plataforma de dispositivos inteligentes SmartThings. Além disso, haverá mais opções de TVs com tamanho de 98 polegadas.
A série de TVs Samsung QLED deve ganhar novidades em 2024.Fonte: Samsung/Divulgação
Na linha QD-OLED 2024, a principal versão será o modelo S95D, com a variante S90D aparecendo logo abaixo — o relatório ressalta que a identificação dos aparelhos pode mudar em cada mercado. As duas opções estarão disponíveis nos tamanhos de 55, 65 e 75 polegadas.
Já a série QLED atualizada deverá contar com os modelos Q70D, Q75D e Q80D, trazendo painéis 4K com camada de pontos quânticos, tecnologia QLED duplo e frequência de 120 Hz, uma boa notícia para os gamers. Eles estarão à venda nas opções de 55, 65, 75 e 85 polegadas, além da alternativa de 98 polegadas na versão Q80D.
Neo QLED e Crystal UHD 2024
Ainda conforme o relatório, a linha Samsung Neo QLED receberá os modelos QN85D, QN90D e QN95D com tela 4K, retroiluminação Mini LED e taxa de atualização de 120 Hz. Os tamanhos devem ficar em 55, 65, 75 e 85 polegadas, mas pelo menos a variante QND90D terá opção de 98 polegadas.
Na mesma série, também haverá smart TVs com painel 8K, que foram homologadas pela agência reguladora sul-coreana com o número de modelo QN800D. Neste caso, elas chegarão às lojas em versões de 65, 75 e 85 polegadas, como informou a publicação.
Por fim, a linha Crystal UHD 2024 aparece na certificação identificada com os números DU8000 e DU8500, com versões de 43, 50, 55, 65 e 75 polegadas. Painéis IPS ou VA com resolução 4K e retroiluminação de borda serão características comuns a todas elas, enquanto algumas das variantes terão taxa de atualização de 120 Hz.
No processo de criação de games, o desejo de todo estúdio é que seu projeto tenha sucesso tanto de crítica quanto de público. Porém, não é sempre que isso acontece: em diversas ocasiões o hype dá lugar ao flop, ou seja, a aceitação da comunidade é quase nula ou muito baixa.
Neste especial preparado pela equipe do Voxel, vamos listar 8 games que se enquadram como grandes decepções de 2023. Confira quais são eles, em ordem aleatória de preferência, a seguir.
8. The Walking Dead: Destinies
Notas do Metacritic: 29 (imprensa), 2,7 (jogadores)
A série The Walking Dead possui uma grande base de fãs, o que fez com que algumas pessoas ficarem animadas para jogar Destinies, um novo título da saga que fazia grandes promessas. A produção chegou dizendo que traria uma experiência focada em história que permitiria rejogar e fazer escolhas com a história do seriado.
Enquanto o conceito animou alguns jogadores, a execução foi extremamente decepcionante. O título chegou ao mercado com um gameplay truncado e animações bizarras em suas cenas, o que decepcionou tanto a crítica quanto o público.
7. Redfall
Notas do Metacritic: 53 (imprensa), 3,5 (jogadores)
Redfall é um daqueles casos que tinha bastante potencial para agradar, mas virou uma verdadeira bola de neve. A proposta de encarar um mundo repleto de perigos envolvendo vampiros comprou a atenção de muita gente, mas quem se arriscou por aqui acabou ficando frustrado.
Dentre os principais motivos para isso, muitos reclamaram da falta do game não ter uma identidade própria. Também houve críticas sobre o fato de o sistema de combate não ser dos melhores, e várias partes livres para exploração são vazias.
Some a isso as armas sem muita inspiração e uma IA que não oferece desafio para ter o pacote completo do flop.
6. Forspoken
Notas do Metacritic: 63 (imprensa), 3,8 (jogadores)
Forspoken é um game cuja proposta era misturar combates focados no uso de feitiços cheios de efeitos e mecânicas de parkour. Porém, conforme destacamos em nossa análise, "o que podia parecer interessante no papel é absolutamente deprimente na prática".
Dentre os principais pontos para considerar Forspken um título flopado, temos a história com problemas de ritmo, interface de usuário que não ajuda muito e um mundo aberto genérico.
Além disso, também encontramos visuais muito abaixo do esperado, especialmente se considerarmos o que o PlayStation 5 e PC podem oferecer.
5. Payday 3
Notas do Metacritic: 67 (imprensa), 3,1 (jogadores)
A série Payday fez relativo sucesso com a comunidade, por isso o terceiro título da franquia era aguardado por muitas pessoas. Entretanto, ele enfrentou tantos problemas após o lançamento que foi deixado de lado muito rapidamente.
De cara, já é possível dizer que ele chegou trazendo várias falhas técnicas que atrapalhavam bastante as partidas. Até mesmo para jogar sozinho o título exige conexão com a internet, e isso ocasionou filas, quedas, erros e até mesmo a impossibilidade de curtir as partidas da melhor maneira possível.
4. Exoprimal
Notas do Metacritic: 67 (imprensa), 4,0 (jogadores)
Para os fãs de games com uma pegada mais futurística, Exoprimal foi apresentado como um título que traria combates utilizando exotrajes e outros itens de tecnologia avançada. E, como você já deve imaginar, se está nessa lista é porque prometeu muito e não entregou o esperado.
Em nossa análise, mencionamos que o jogo "até tem elementos divertidos, mas eles são sufocados por uma estrutura bagunçada e bizarra". O título ainda trouxe sistemas sem muitas conexões entre si e telas de loading demoradas, minando qualquer boa vontade de continuar avançando por aqui.
3. Crime Boss: Rockay City
Notas do Metacritic: 43 (imprensa), 5,4 (jogadores)
Esse é um dos casos de game que foi um pouco mais aceito pela crítica e mais criticado na imprensa. A premissa aqui era apelar para a ação com um elenco formado por famosos, como Danny Glover, Vanilla Ice e o lendário Chuck Norris, mas a proposta não funcionou.
A jogabilidade aqui tem uma pegada muito parecida com a vista em Payday, usando a temática de crimes como base. Porém, chegou trazendo tanto bugs, glitches, ideias mal-executadas e problemas com a inteligência artificial que certamente podemos considerá-lo um título para ficar esquecido.
2. The Lord of the Rings: Gollum
Notas do Metacritic: 34 (imprensa), 1,1 (jogadores)
Seria impossível terminar essa lista sem mencionar The Lord of the Rings: Gollum. O projeto era bastante aguardado por permitir controlar o personagem sedento pelo Um Anel, mas o pacote é tão bom que suas cópias deveriam ser jogadas na Montanha da Perdição.
Esse foi um bom exemplo do que não fazer com um game, já que ele foi bastante criticado pela sua falta de conteúdo, baixa qualidade visual e jogabilidade sem muito apelo para a progressão.
O resultado obtido com o game foi tão baixo que a Deadelic Entertainment, responsável pelo desenvolvimento do jogo, fechou suas portas para a produção de títulos. Por conta disso, ela demitiu 25 funcionários, mas ainda vai continuar atuando na distribuição de novos projetos.
1. The Day Before
The Day Before chegou, foi cancelado, reembolsado e desativado.
Nota no Metacritic: inexistente
Entre todo os games dessa lista, The Day Before pode ser considerado, com folga, a maior decepção de 2023. Para começar, o jogo nem teve tempo de receber avaliações no Metacritic: o jogo foi lançado na Steam, recebeu uma onda de reviews negativas de usuários e foi cancelado dias depois.
O motivo para o fracasso foram as mentiras envolvidas na produção do game. Enquanto a desenvolvedora prometia um MMO de mundo aberto recheado de exploração, os jogadores que compraram o título receberam um jogo de extração limitado e com muitos bugs.
A recepção de The Day Before foi tão horrível que, além do projeto ser retirado da Steam, o estúdio por trás do game foi fechado e todos os compradores estão recebendo reembolsos. Em 2024, os servidores também serão desativados, tornando o título apenas um grande exemplo de o que não fazer na indústria de games.
E você, lembra de mais games que foram lançados em 2023 e floparam? Vamos deixar aqui Skull Island: Rise of Kong como menção honrosa (ou seria desonrosa?), e esperamos ver as suas indicações nas nossas redes sociais.
Nos dois casos, o investimento é mais alto do que em uma TV de LED. A vantagem é que, além de levar para casa um modelo com a melhor imagem da atualidade, o consumidor ainda poderá aproveitar outros recursos interessantes para jogos.
Um dos principais é a taxa de atualização da imagem mais elevada, de 120Hz ou de até 144Hz, que permite acompanhar as mudanças dos jogos mais modernos, até mesmo do PlayStation 5 e Xbox Series X, com transições suaves e controle das instabilidades.
Complementam a melhor experiência nos games, as entradas HDMI 2.1, que suportam resolução 4K com taxa de atualização variável (VRR) e modo automático de baixa latência (ALLM); e as tecnologias FreeSync, da AMD, G-Sync, da Nvidia, e Dolby Vision.
Parece complicado? Basta entender que essa sopa de letrinhas melhora a resposta aos comandos dos jogadores e deixa a diversão mais fluida, sem engasgos na tela.
A seguir, o Guia de Compras UOL selecionou algumas TVs (Samsung, LG e TCL) com boas configurações para quem curte jogar (os produtos podem demorar um pouco para carregar, dependendo da conexão com a internet):
TV Mini LED com painel de pontos quânticos, que resulta em mais brilho e volume de cores
Processador Neural Quantum 4K com inteligência artificial e sistema operacional Tizen com Bixby e Alexa integrados
Taxa de atualização de até 144Hz
Com plataforma Gaming Hub, que dá acesso a jogos do Xbox Game Pass e Nvidia GeForce Now sem precisar do console
Opção de tela super ultrawide, menu de jogos e conectividade Bluetooth
HDR10+ e portas HDMI 2.1 com taxa de atualização variável (VRR) e modo automático de baixa latência (ALLM)
Controle remoto com comando de voz e que funciona sem pilhas