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Tuesday, October 31, 2023

James Webb revela imagens impressionantes de nebulosa, com detalhe que o Hubble não conseguiu capturar - Época NEGÓCIOS

O Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, capturou novas imagens impressionantes de uma nebulosa, revelando detalhes nunca antes vistos.

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Uma nebulosa é uma nuvem de gás e poeira frequentemente formada a partir de detritos de estrelas que morrem ou explodem. Estas nuvens são também berços de novas estrelas, sendo o gás e a poeira os blocos de construção para a formação estelar.

Os astrônomos estimam que existam dezenas de milhares de nebulosas apenas na Via Láctea, e o JWST recentemente voltou sua atenção para uma próxima: a Nebulosa do Caranguejo, localizada a cerca de 6.500 anos-luz de distância.

Detalhes incríveis

Na segunda-feira (30), a NASA divulgou uma nova imagem da Nebulosa do Caranguejo, mostrando um pequeno ponto branco no centro. É o coração da nebulosa, chamada de "Pulsar do Caranguejo".

Há cerca de 1.000 anos, os astrônomos registaram uma estrela supermassiva transformando-se em supernova – explodindo e expelindo sua energia para o espaço. Mas o núcleo denso dessa estrela permaneceu intacto, e é hoje o Pulsar do Caranguejo, que vive no centro da nebulosa.

O "Pulsar do Caranguejo", no centro da imagem — Foto: NASA, ESA, CSA, STScI, Tea Temim (Princeton University)
O "Pulsar do Caranguejo", no centro da imagem — Foto: NASA, ESA, CSA, STScI, Tea Temim (Princeton University)

O pulsar só foi percebido graças à tecnologia utilizada pelo JWST, considerado o telescópio mais potente hoje em operação. O Telescópio Espacial Hubble não conseguiu capturar o detalhe quando voltou sua atenção para a nebulosa do Caranguejo em 2005.

À esquerda, imagem gerada pelo Hubble em 2005; na direita, imagem revelada nesta semana pela NASA — Foto: NASA, ESA, J. Hester, A. Loll (Arizona State University); NASA, ESA, CSA, STScI, T. Temim (Princeton University)
À esquerda, imagem gerada pelo Hubble em 2005; na direita, imagem revelada nesta semana pela NASA — Foto: NASA, ESA, J. Hester, A. Loll (Arizona State University); NASA, ESA, CSA, STScI, T. Temim (Princeton University)

Isso acontece porque o Hubble observa o espaço principalmente com o mesmo tipo de luz que vemos – luz visível. Portanto, o Hubble não foi capaz de capturar os finos tufos brancos e nebulosos de partículas carregadas vistos pelo JWST, que vê a nebulosa em luz infravermelha.

"A sensibilidade e resolução espacial de Webb nos permitem determinar com precisão a composição do material ejetado, particularmente o conteúdo de ferro e níquel", disse Tea Temim, que liderou a equipe que usou os instrumentos infravermelhos do JWST para obter imagens da Nebulosa do Caranguejo, à NASA.

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