A empresa afirma que o órgão regulatório está se baseando em interpretações erradas para tomar suas decisões
A decisão provisória divulgada no fim de março pela CMA, no qual o órgão se mostrou favorável à compra da Activision Blizzard, não foi muito bem-recebida pela Sony. A maior crítica à compra proposta pela Microsoft, a companhia japonesa afirmou que a ação é totalmente irracional dado o contexto atual do mercado.
“A reversão da CMA de sua posição em sua teoria de danos a consoles é surpreendente, sem precedentes e irracional”, afirmou a companhia em um documento enviado ao órgão regulatório. Ela afirma que a entidade teve acesso a uma grande quantidade de dados que comprovaram que a aquisição da publicadora seria prejudicial ao mercado de games.
Além disso, a Sony afirma que a conclusão mais recente da CMA é baseada “quase exclusivamente em um único modelo econômico no qual ela coloca ‘peso significativamente maior’ do que nas outras evidências disponíveis”. Ela também explicou que, caso o modelo adequado fosse usado, a entidade regulatória descobriria que o Xbox pode lucrar três vezes mais com a exclusividade de Call of Duty do que se continuar a disponibilizando no PlayStation.
Sony cita caso recente de Redfall
A dona do PlayStation também afirmou que a situação recente envolvendo Redfall é uma prova de que a Microsoft não merece confiança. Ela cita como prova disso a entrevista que o diretor do jogo, Harvey Smith, concedeu à IGN afirmando que uma versão PlayStation 5 chegou a ser desenvolvida, mas foi cancelada pela dona do Xbox.
A Sony afirma que isso é uma “evidência convincente da capacidade e incentivos da Microsoft para excluir rivais de jogos adquiridos, juntamente com sua provável conduta pós-transação em relação a Call of Duty”. Ela também argumenta que a CMA baseia seu argumento de que jogadores de Call of Duty não trocariam o PlayStation pelo Xbox em “puras conjunturas” que não têm base na realidade.
Para completar, a companhia afirma que o órgão regulatório não levou em consideração os incentivos de popularidade que a série de FPS poderia ter ao ser incluída no catálogo do Game Pass. Ela também explicou que Minecraft não é um bom exemplo de jogo da Microsoft que permaneceu multiplataforma, já que ele não traz os mesmos níveis de “engajamento ou decisões de compra” associados aos títulos militares.
Em resposta, a dona do Xbox afirmou novamente que não tem incentivos para tornar Call of Duty uma série exclusiva às suas plataformas. “Conforme a Microsoft explicou através da investigação da CMA, tal estratégia não faz sentido comercial e iria resultar na Microsoft perdendo bilhões do valor do acordo”. A previsão é que o órgão regulatório divulgue sua decisão final sobre o caso e encerre esse capítulo da batalha entre as duas companhias no dia 26 de abril.
10 anos são suficientes para a Sony criar alternativas a Call of Duty, afirma Microsoft
A empresa afirma que sua rival está em uma posição privilegiada para desenvolver um rival no mesmo nível da série
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Fonte: VGC, EurogamerSony afirma que decisão do CMA sobre compra da Activision Blizzard é irracional - Adrenaline
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