Anunciada para o mercado brasileiro junto ao GTS 4 Mini – que já fizemos a review por aqui, a Amazfit Band 7 chegou sob a proposta de manter a boa reputação da marca, entregando um conjunto bastante completo. Mas será que ela é tudo isso mesmo? Isso e muito mais você confere a seguir, na nossa análise completa.
Construção e design
Dona de um arranjo que já conhecemos, com um módulo principal encaixado em uma pulseira, a smartband da Amazfit traz um design que lembra bastante alguns modelos da Huawei, como é o caso da Band 6 e 7.
Comercializada em 6 cores de pulseira diferentes: bege, preto, verde, azul, rosa e laranja, o modelo traz resistência a água, pesa apenas 28 gramas e tem corpo que mescla plástico com o vidro da tela.
Aqui, temos um visor de 1,47 polegada de tecnologia AMOLED com densidade de 281 ppi; o que garante uma ótima definição para os itens da interface, cores vivas – com pretos realmente pretos, e a presença do recurso Always ON, que permite manter o display ligado exibindo algumas informações básicas durante todo o tempo.
Apesar de não contar com um sensor para definição automática do brilho, os níveis de luminosidade podem ser definidos de forma fina através dos ajustes do sistema e, quando no máximo, todas as informações exibidas no visor podem ser visualizadas mesmo sob a luz solar direta.
No geral, toda a construção é de boa qualidade, se mantendo dentro do que já vimos em outros produtos da marca. Podemos dizer que a Amazfit fez uma verdadeira mescla de estilos. Isso é, uma tela mais retangular e larga – como de uma Huawei Band 7, que pode ter seu módulo principal facilmente destacado da pulseira de silicone, como acontece nas Bands da Xiaomi.
Sistema
Mas vamos ao que move a máquina: o sistema! Aqui, temos o mesmo Zepp OS que já estamos acostumados a ver em outros produtos da marca, inclusive com alguns recursos mais avançados.
Além de trazer uma versão do ecossistema de mini aplicativos, que podem estender a funcionalidade da pulseira alguns centímetros à frente, a Band 7 conta com uma versão embarcada da Alexa, da Amazon.
Basta navegar pelos menus da pulseira e fazer sua requisição à assistente. Infelizmente, por não contar com alto-falante, a resposta será apenas exibida na tela, sem som.
Além disso, para funcionar, o vestível precisa estar devidamente pareado com o smartphone – já que não tem conexão própria com a internet – e uma conta Amazon precisa estar logada junto ao app da empresa; que falaremos melhor logo a seguir.
Quanto aos mini aplicativos, quem espera algo próximo ao que é visto em um smartwatch irá se decepcionar. Esqueça Spotify, Strava, Google Fit e outros; aqui, você encontrará apenas opções mais simples, como Hora da Água, Escovar os Dentes, etc.
Saúde e atividade física
Mas isso não é tudo! Como um bom monitor de atividades, a Band 7 é capaz de acompanhar seus principais índices diários, monitorando estresse, batimentos cardíacos, oxigenação do sangue, horas dormidas e os níveis das suas sessões de treino.
Além dos 120 modos esportivos disponíveis, englobando desde caminhada ao livre e natação até jogos de tabuleiro, a pulseira é capaz de identificar – de forma automática – 4 modalidades distintas: caminhada, corrida, elíptico e máquina de remo.
Infelizmente, por não contar com GPS embutido, o usuário ainda precisa levar o celular a tiracolo se quiser traçar a rota percorrida em uma corrida ou caminhada.
Outro ponto que pode desagradar, que notamos durante nossos testes, é que o horário não é exibido na tela de acompanhamento do treino; o que pode acabar atrapalhando quem tem hora marcada.
Aplicativo
Mas colocando esses pontos de lado, vamos ao aplicativo. De forma semelhante ao que vemos em outros produtos da marca, quando pareada com o smartphone, a Band 7 “conversa” diretamente com o Zepp, sincronizando os dados.
O app é capaz de manter um registro completo das informações do usuário, apresentando um histórico dos índices coletados; inclusive das sessões de atividade física, dos períodos de sono e do ciclo menstrual.
Pareada, o app ainda permite que o usuário possa realizar ajustes mais avançados no que envolve a realização das medições, definir alarmes e objetivos, e escolher novos mostradores para a tela.
Além dos 5 mostradores padrão, disponíveis através da própria pulseira, é possível escolher e sincronizar uma nova watchface a partir da “loja” embutida no próprio Zepp. Esta, conta com muitas opções disponíveis, com mais de 50 mostradores com Always On correspondente, 8 watchfaces editáveis, e a opção de colocar uma imagem personalizada como tela.
Bateria
Dona de uma bateria de 232 mAh que pode ser carregada em poucos menos de 2 horas, a Band 7 traz consigo uma promessa de autonomia de 18 dias longe das tomadas em uso cotidiano – mas infelizmente, não foi isso que constatamos em nossos testes.
Por aqui, com Always on ativado, duas sessões de treino de pouco mais de 1 hora, acompanhamento contínuo dos batimentos cardíacos e monitoramento do sono, a pulseira foi capaz de suportar apenas pouco mais de 4 dias longe do carregador – marca muito inferior à prometida pela própria Amazfit.
Com um resultado tão abaixo do esperado, resolvemos repetir os testes, mas dessa vez, com o Always On desligado, já que o recurso poderia estar sendo o vilão do alto consumo.
Apesar da autonomia ter mais que dobrado dessa forma, alcançando a estimativa dos 9 dias longe das tomadas, o resultado ainda ficou distante dos 18 dias prometidos pela marca; algo que deve afastar quem preza (com razão) por usar todos os recursos, por autonomia e tem um perfil de uso mais intenso.
Conclusão
Mas então, apostar ou não na Band 7?
Como você pode ter percebido, a nova pulseira da Amazfit traz um conjunto bastante completo para uma simples smartband, contando com recursos que vimos – até então – apenas em produtos mais caros e robustos da marca, como a Alexa e o tímido ecossistema de mini aplicativos.
No entanto, apesar do seu design e acabamento competentes, e seu arranjo relativamente completo de acompanhamento dos índices corporais e de atividade física, a pulseira tem um grande ponto fraco: a bateria.
Quando o assunto é autonomia, a smartband deixa bastante a desejar, alcançando uma margem bastante inferior ao prometido pela própria marca; ficando abaixo, também, de outras pulseiras na mesma faixa de mercado.
Com isso, apostar no modelo da Amazfit pode não ser exatamente a melhor opção.
Para se manter dentro do contexto das smartbands, adquirir a Xiaomi Band 7, por exemplo, pode ser uma melhor escolha. Partindo para o mundo dos relógios, o Amazfit Bip 3 pode ser ainda melhor; afinal, apesar de ter uma tela inferior, ele tem autonomia superior, GPS integrado e é comercializado na mesma faixa de preço.
Pontos fortes e pontos fracos
Mas e você, o que achou da nova pulseira da Amazfit? Conta para a gente aqui nos comentários! Como de costume, os melhores preços para a Band 7, assim como de alguns concorrentes citados por aqui, você confere nos cartões abaixo.
Amazfit Band 7: smartband que bate na concorrência? | Análise / Review - TudoCelular.com
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