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Friday, July 29, 2022

Sete mitos e verdades sobre o metaverso - TechTudo

O metaverso promete ser a próxima fase da Internet. A ideia de usar realidade virtual para proporcionar experiências imersivas em um ambiente 3D já era conhecida no mundo dos games, mas ganhou ainda mais força desde que o Facebook mudou seu nome para Meta e anunciou que iria investir nesse mundo virtual. Hoje, há a expectativa de que essa tecnologia vá muito além dos jogos e também transforme atividades cotidianas, como trabalhar, encontrar amigos e fazer compras. Por ainda ser uma novidade, o metaverso desperta dúvidas em muitos usuários. Pensando em explicar melhor esse conceito, o TechTudo preparou uma lista com mitos e verdades sobre o metaverso.

Metaverso vai englobar todos os aspectos da vida, de entretenimento a trabalho — Foto: Divulgação/Facebook

Metaverso vai englobar todos os aspectos da vida, de entretenimento a trabalho — Foto: Divulgação/Facebook

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1. O metaverso é um conceito criado por Mark Zuckerberg

Mito. Embora tenha ares de novidade, o metaverso é um conceito que surgiu em 1992, no livro "Snow Crash". A ficção científica de Neal Stephenson apresentou pela primeira vez a ideia de escapar da realidade ao usar um avatar para explorar um universo online. Nos anos 2000, o conceito ressurgiu novamente, desta vez no mundo dos games, com o Second Life. O jogo, que simula a vida em ambiente digital com interações por meio de avatares, pode ser considerado uma pequena amostra de como serão as experiências no metaverso.

Conceito de metaverso surgiu pela primeira vez em 1992, no livro Snow Crash — Foto: Carol Fernandes/TechTudo

Conceito de metaverso surgiu pela primeira vez em 1992, no livro Snow Crash — Foto: Carol Fernandes/TechTudo

2. Já é possível entrar no metaverso

Verdade. O metaverso idealizado pelas big techs ainda não está pronto, mas já existem "versões emergentes" desse universo. Exemplos são games como Roblox e The Sandbox, que oferecem experiências dinâmicas em mundos completamente virtuais e podem ser visitados usando o computador ou o celular. Já outras plataformas, como a Horizon Worlds, da Meta, exigem óculos de realidade virtual para entrar.

3. O metaverso será monopolizado pela Meta

Mito. Não é possível afirmar que a Meta vai monopolizar a tecnologia. Isso porque outros grandes nomes do mercado, como Microsoft, Epic Games, Nvidia e Roblox, também estão investindo no mundo virtual. Especialistas acreditam, entretanto, que a empresa de Mark Zuckerberg pode, sim, ter vantagens, já que direcionou drasticamente suas operações para o desenvolvimento desse universo imersivo. Há também quem acredite que o metaverso, assim como a Internet atual, não será controlado por uma única entidade.

Facebook mudou de nome e passa a se chamar "Meta" para investir no metaverso — Foto: Reprodução/Facebook

Facebook mudou de nome e passa a se chamar "Meta" para investir no metaverso — Foto: Reprodução/Facebook

4. É preciso usar óculos de realidade virtual

Mito. Existem vários tipos de metaverso em desenvolvimento, e nem todos exigem óculos ou capacete de realidade virtual. É possível acessar algumas opções de universos virtuais a partir de dispositivos comuns, como celulares e computadores.

Óculos VR não é exigência para todos os tipos de metaverso — Foto: Reprodução/Oculus

Óculos VR não é exigência para todos os tipos de metaverso — Foto: Reprodução/Oculus

Aliás, é importante destacar que realidade virtual e metaverso são coisas distintas. Enquanto realidade virtual é apenas uma das tecnologias que podem ser usadas para proporcionar experimentação, o metaverso agrega este e diversos outros recursos, como realidade aumentada, para possibilitar experiências cada vez mais imersivas.

5. O metaverso foi criado para o mundo dos jogos

Mito. A indústria de games já investe em experiências imersivas há muito tempo, mas jogar será apenas uma das atividades que as pessoas poderão fazer no metaverso. A ideia é que as pessoas, representadas por seus avatares, realizem lá as mesmas atividades do mundo real, como estudar; trabalhar, fazer reuniões e visitar lugares. Hoje mesmo já existem, por exemplo, igrejas que entraram em plataformas de metaverso para realizar cultos online.

No âmbito dos negócios, empresas de diversos segmentos já têm buscado marcar território no ambiente virtual. Em março, por exemplo, foi realizada a First Metaverse Fashion Week, onde marcas como Tommy Hilfiger, DKNY e Dolce & Gabbana ofereceram uma experiência de compra imersiva, com desfiles em 3D de produtos 2D.

Roblox é um dos games que oferece a experiência do metaverso — Foto: Reprodução/Prime Gaming

Roblox é um dos games que oferece a experiência do metaverso — Foto: Reprodução/Prime Gaming

Em julho, por sua vez, a empresária Bianca Andrade, CEO da marca de cosméticos Boca Rosa Company, lançou seu avatar no metaverso. A ideia é que a versão virtual da influenciadora participe de lançamentos e de ações interativas com o público e as marcas. Ambos casos são indícios de que o metaverso pode transformar tanto a forma de fazer negócios online quanto as relações de consumo.

6. O metaverso pode mudar a economia digital

Verdade. Grande parte das mudanças prometidas pelo metaverso dizem respeito à economia digital. A ideia é que, no universo virtual, o usuário possa comprar ou vender NFTs (tokens não-fungíveis) e até negociar itens como imóveis digitais e roupas de avatar. Além disso, toda a negociação deve acontecer dentro da rede de blockchain, usando criptomoedas.

Metaverso deve mudar a economia digital — Foto: Divulgação/FISL

Metaverso deve mudar a economia digital — Foto: Divulgação/FISL

Lojas de roupas como Adidas, Nike e Macy's já entraram nesse universo. A Gap, por exemplo, recentemente lançou sua primeira coleção NFT, com modelos por US$ 415 (cerca de R$ 2.180, em conversão direta).

7. A transição para o metaverso vai ser fácil

Mito. O metaverso anunciado pelas big techs ainda levará alguns anos para chegar ao usuário final, uma vez que demanda, entre outras coisas, a evolução das tecnologias envolvidas no universo virtual. A velocidade de conexão à Internet é uma delas. No Brasil, por exemplo, onde a chegada do 5G ainda é recente, a adesão ao metaverso deve levar algumas décadas.

Outro ponto é a capacidade computacional disponível dos datacenters e PCs domésticos atuais. Hoje, segundo especialistas, nossa infraestrutura de computação, armazenamento e rede não é suficiente para sustentar a visão de metaverso das big techs.

Ainda serão necessários alguns anos para que o metaverso se torne uma realidade — Foto: Reprodução/Meta

Ainda serão necessários alguns anos para que o metaverso se torne uma realidade — Foto: Reprodução/Meta

Vale ressaltar ainda que as mudanças trazidas pelo metaverso vão exigir uma maior preparação do mercado, dos consumidores e dos investidores. E, por mais que esse "novo capítulo da Internet" inaugure novas possibilidades e facilidades, ele não vai substituir o mundo real.

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