O iPhone 13 acaba de provar seu valor à Apple. A alta demanda da nova geração do celular flagship levou a big tech a retomar sua liderança no mercado global de smartphones, segundo os dados coletados pela Canalys e divulgados nesta terça-feira (18). O sucesso da linha parece caminhar em sentido contrário à crise global de semicondutores.
O novo relatório da analista aponta que a Apple encerrou 2021 com 22% de participação de mercado. A estimativa de smartphones vendidos ainda não é revelada. A gigante tecnológica é seguida pela Samsung, ex-líder com 20% do market share atual, e o pódio é finalizado com a Xiaomi em 3º lugar, mantendo 12% da fatia.
As outras fabricantes chinesas mantiveram sua posição respeitável — OPPO e vivo detêm 9% e 8% da participação, respectivamente. A Maçã, por sua vez, retorna ao topo do mercado após três trimestres figurando em 2º e 3º lugar. Segundo Sanyam Chaurasia, do Canalys, a recuperação brusca é conduzida pela alta demanda do iPhone 13.
“A Apple observou um desempenho comercial sem precedentes com o iPhone 13 na China”, comenta o analista, afirmando também que os preços “agressivos” das versões mais avançadas contribuiu para que sua proposta de valor seguisse inabalada. No Brasil, o iPhone 13 Pro Max tem preço sugerido de R$ 15.499 pela versão com armazenamento de 1 TB.
A Samsung manteve boa demanda com seus celulares intermediários, permitindo que sua posição estável no mercado não abrisse espaço para o avanço da Xiaomi. Com o recente lançamento do Galaxy S21 FE e a expectativa para o Galaxy S22, a sul-coreana deve obter um grande volume de vendas no próximo trimestre.
A Xiaomi também foi capaz de manter seu nome entre as três maiores fabricantes do mundo. Sem perder muito espaço para a concorrência chinesa acirrada, o crescimento da rival norte-americana ameaçou sua presença no pódio. No 3º trimestre de 2021, a gigante contava com 14% das vendas de smartphones, com 44 milhões de unidades enviadas.
Nicole Peng, vice-presidente da divisão mobile da Canalys, aponta que a cadeira de fornecimento afetada pela pandemia de coronavírus prejudicou as fabricantes de celulares básicos mais expressivamente. De acordo com a especialista, o aumento da capacidade das fundições de chips deve ser possível somente em questão de anos.
As marcas já estão inovando para aproveitar suas circunstâncias ao máximo, ajustando as especificações dos dispositivos em função de materiais disponíveis, aproximando-se de fabricantes de chips emergentes, focando em linhas mais vendidas e lançando novos produtos.
Nicole Peng
Vice-Presidente da Divisão Mobile da Canalys
Com “fabricantes de chips emergentes”, Peng estaria se referindo a empresas como a Unisoc. Em dezembro de 2021, pesquisas apontavam que a fabricante chinesa de processadores para smartphones cresceu rapidamente e chegou à 4ª posição entre as maiores, superando a Samsung e abocanhando a fatia da Huawei com a divisão HiSilicon.
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(atualizado em 18 de janeiro de 2022, às 19:10)
Apple recupera liderança do mercado global de celulares; Samsung é vice e Xiaomi encolhe - Tudocelular.com
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