Desde quinta-feira (28), o grupo Facebook, responsável também pelo WhatsApp e Instagram, tem um novo nome: Meta. Para explicar a mudança e os planos para a empresa — que envolvem a criação o metaverso, um mundo virtual —, o fundador da rede social Mark Zuckerberg concedeu uma rara entrevista ao site norte-americano especializado emtecnologia The Verge.
Segundo ele, a rede social Facebook continua existindo com o mesmo nome. Com a novidade, Zuckerberg ganhou mais um cargo: presidente da Meta.
A mudança de nome do Facebook para Meta foi muito comparada com a que o Google aplicou em 2015, quando criou uma nova corporação, a Alphabet, para administrar todos os negócios da companhia. Poucos anos depois do anúncio, Larry Page e Sergey Brin abriram mão da Alphabet e entregaram a empresa para um novo presidente-executivo.
Zuckerberg não tem a mesma intenção. "Não sei até quando quero continuar fazendo isso", afirmou. "Posso dizer que estou muito animado para os próximos capítulos do que estamos construindo. Não vejo como parte do plano ir nessa direção [de deixar a empresa]."
2. Novo nome não tem a ver com os escândalos recentes
Alguns podem acreditar que o nome Meta surgiu apenas para abafar o fato de que o Facebook se tornou nas últimas semanas alvo de denúncias de como lida com situações complexas de comportamento de seus usuários e acusações de que só liga para dinheiro, mas, segundo Zuckerberg, não tem relação. "Começamos isso tudo bem antes do ciclo atual [de más notícias]", disse.
"Mesmo que eu ache que algumas pessoas possam querer fazer essa conexão, acho que é uma coisa meio ridícula. No mínimo, acho que este não é o ambiente no qual você gostaria de apresentar uma nova marca", afirmou.
3. Mudar de nome era um plano antigo
Zuckerberg desejava mudar o nome de sua empresa já faz bastante tempo. Inicialmente, quando o Facebook adquiriu o Instagram, em 2012, mas o nome foi mantido. A mesma coisa aconteceu anos depois, quando a empresa comprou o WhatsApp, em 2014.
Zuckerberg afirmou que discutiu a alteração com outros funcionários de alto escalão antes de bater o martelo.
"Eu iniciei formalmente o projeto no início deste ano. Foi há pouco mais de seis meses. Mas esse é um debate que estamos tendo há muito tempo dentro da empresa, sobre se devemos fazer isso."
4. Não fazia sentido continuar sendo Facebook
Na cabeça do fundador do Facebook, o nome da marca não fazia mais sentido depois de ter assumido controle de outras plataformas.
"Sempre pareceu estranho para mim ter uma marca que deveria representar apenas uma rede social e colocá-la em outro lugar. Não tinha certeza sobre a vantagem disso", explicou.
Zuckerberg deixou claro que a Meta não é uma companhia que produz redes sociais, mas sim tecnologia. "As pessoas acham que somos uma empresa de mídia social, mas a maneira como nos vemos é que somos uma empresa de tecnologia, que desenvolve tecnologia para ajudar as pessoas a se conectarem umas com as outras", afirmou.
"Todo o mundo está tentando trabalhar na forma como as pessoas interagem com a tecnologia, enquanto nós construímos tecnologias para que as pessoas possam interagir umas com as outras", acrescentou.
6. As redes sociais não morreram
Apesar de todo o discurso sobre tecnologia, Zuckerberg também destacou que a nova marca vai focar em ser "a melhor em construção de aplicativos de redes sociais".
7. Zuckerberg está otimista
Apesar das piadas e da desconfiança sobre o Facebook levantada nos últimos anos, Zuckerberg está confiante com os planos de criar o que a companhia chama de "o futuro da internet".
"O sentimento é muito positivo internamente, acho que mais e mais pessoas estão muito animadas com isso tudo", afirmou. Só neste ano, o investimento previsto no metaverso gira em torno de US$ 10 bilhões.
A Samsung iniciou a produção em massa de componentes para seus próximos smartphones top de linha, a série Galaxy S22, segundo relatos do WinFuture.
A gigante sul-coreana de tecnologia está aumentando a produção de componentes para as três variações da linha, chamadas de Galaxy S22 (modelo SM-S901), Galaxy S22 Plus (SM-S906) e Galaxy S22 Ultra (SM-S908).
O processo começou em meados da semana passada e atualmente está limitado a um pequeno número de peças, como cabos flex. Com o Galaxy S22 Ultra, a Samsung parece estar se concentrando na produção da variante norte-americana no momento.
Há rumores de que os telefones serão anunciados no início do próximo ano, com alguns vazamentos dizendo que eles serão revelados no final de janeiro e outros alegando que a série será lançada em fevereiro.
A Samsung geralmente começa a produção em massa cerca de dois a três meses antes do lançamento, fazendo com que a notícia desta semana esteja alinhada com os rumores de lançamento no início de 2022. Um anúncio em fevereiro parece mais plausível, já que há rumores de que a empresa finalmente revelará o Galaxy S21 FE durante a CES 2022, que será realizada de 5 a 8 de janeiro.
Um dos destaques dos próximos telefones da série S será o chip Exynos 2200 com tecnologia AMD, que aparentemente abastecerá os modelos europeus. Além disso, ao contrário do ano passado, o próximo modelo Ultra provavelmente terá um compartimento dedicado para a caneta S Pen. É provável que este modelo também ofereça melhores especificações de tela e câmera e carregamento mais rápido. Há rumores de que o Galaxy S22 Ultra vem com um exterior como o Galaxy Note-21, e as outras duas variantes podem apresentar um design inspirado no iPhone 13.
Na semana passada, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciou a Meta, uma nova "empresa-mãe" para companhia, que será responsável por abrigar todas as demais empresas do conglomerado, incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp.
Com a mudança é óbvio que os aplicativos da empresa também sofrerão alterações para remover as menções ao Facebook e redirecioná-las à Meta. De acordo com alguns usuários beta, essa mudança já foi feita no WhatsApp.
De acordo com os relatos, a versão beta 2.21.220.14 do WhatsApp, os desenvolvedores removeram a frase "from Facebook" na tela inicial do aplicativo. Além disso, a frase "WhatsApp from Facebook", mostrada no rodapé da página de download, foi mudada para "WhatsApp from Meta". Em conjunto com isso, a menção ao Facebook também desapareceu do menu de configurações.
Além da mudança no nome, a versão beta acima também introduz a capacidade de avaliar mensagens de contas comerciais. Esta versão do messenger está atualmente em fase de testes. Ele estará disponível para mais usuários nas próximas semanas.
A mudança de nome do Facebook para Meta tem causado um certo rebuliço nas redes sociais e virou uma espécie de piada “mortal” em Israel. Porém, nada grave. É tudo porque, em hebraico, a palavra “meta” soa como a palavra usada para “morta”.
As piadas sobre essa mudança ganharam peso em boa parte na rede social “rival” Twitter. Dentre imagens que apareceram junto à hashtag #FacebookDead, havia posts com o símbolo da rede social de Mark Zuckerberg gravado em túmulos dentro de um cemitério.
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Em outro post, uma usuária do Twitter fez a ligação da palavra Meta, com seu significado de “morta”, e o símbolo adotado pela empresa de Zuck, que remete ao símbolo de “infinito”. Logo, às vésperas do Halloween (31/10) a escolha pode não ter sido a melhor para uma rede social que, de repente, acabe “conhecendo a eternidade da vida após a morte”.
O novo nome Meta faz parte de um movimento de reformulação de marca do Facebook e foi anunciado por Mark Zuckerberg durante o Facebook Connect da última quinta-feira (28). É um movimento semelhante àquele feito pelo Google em 2015, quando criou a Alphabet para gerenciar as empresas da gigante das buscas.
A empresa que administra as plataformas das redes sociais Facebook e Instagram, além do WhatsApp, será o elo entre diferentes plataformas e ferramentas. Seu nome Meta já vinha sendo bastante especulado graças a Zuckerberg e seu “metaverso”, imaginado para criar versões digitais dos usuários (incluindo empresas), promovendo diversos tipos de interação entre eles.
Risos canadenses
Além das piadas em Israel, a mudança de nome do Facebook gerou risos de um tipo diferente em uma empresa canadense de materiais industriais menos conhecida. O preço das ações da Meta Materials subiu em um aparente caso de identidade equivocada.
A Reuters informou que as ações da Meta Materials, com sede na Nova Escócia, saltaram 6% na abertura de negociações na Nasdaq na sexta-feira (29/10), após um aumento de 26% nas negociações no fechamento da bolsa. Já as ações do Facebook subiram 1,6%.
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O novo nome do Facebook chega em um momento em que Mark Zuckerberg vê a sua empresa em uma das piores crises de sua história, alvo de milhares de documentos vazados que mostrariam que a estratégia, nos últimos anos, foi a de crescer a qualquer custo, inclusive sobre a saúde mental de seus usuários.
Assim, especialistas receberam a Meta com um certo grau de pessimismo. Para João Vitor Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM-Rio, o movimento tem ares de "cortina de fumaça" e pode ser pouco efetivo na relação com o público.
"Às vezes, acontece de precisar fazer uma mudança na marca porque ela expandiu para outros segmentos. Mas, no caso do Facebook, em particular, tem muito a ver com todos os problemas. Desde o escândalo Cambridge Analytica, em 2018, com tudo o que o Facebook vem enfrentando de denúncias, essa mudança me parece uma medida oportunista", diz ele.
Aliás, antes de continuar, é importante destacar que o Goldman Sachs lançou um ETF de olho nas próximas empresas de tecnologia, como o Facebook, capaz de explodir nos próximos anos. Afinal, assim como há pouco mais de uma década, não imaginávamos essa rede social superando o Orkut, o mesmo pode acontecer daqui em diante. E você pode ganhar muito dinheiro com isso.
"Vai crescendo aos olhos da população a percepção de que cada vez mais a empresa acumula problemas e apresenta soluções aquém do que seria necessário para resolver graves questões sociais que ela vem, se não criando, alimentando", afirma Paulo Rená, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).
Segundo Zuckerberg, a mudança era necessária para que refletisse os novos segmentos a serem explorados pela empresa, entre eles, está a criação de um universo virtual, um conceito conhecido como metaverso.
Rodrigues afirma que a narrativa do metaverso não tem o peso necessário para sustentar o movimento da empresa. "O Facebook está antecipando a ideia de uma mudança no projeto (com o metaverso) que não está nem muito claro sobre o que se trata. A impressão é que foi uma estratégia de desviar a atenção, e não justifica a troca do nome."
Rená acredita que o novo nome possa ser exatamente uma ferramenta na estratégia de divulgação do metaverso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na quinta-feira (28), o Facebook anunciou, durante o evento Facebook Connect 2021, que mudou de nome. O grupo, que também é dono do WhatsApp e do Instagram, agora se chama Meta, em referência ao metaverso, mundo de espaços virtuais e avatares que Mark Zuckerberg tem a ambição de criar.
O novo nome já começou a aparecer no aplicativo do WhatsApp, segundo informações do site WaBetaInfo, site que costuma antecipar novidades do serviço de mensagens e acertar rumores.
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A mudança é discreta e foi vista nas versões de teste do aplicativo para Android e iOS, do iPhone.
Mas, de acordo com o executivo do WhatsApp Will Cathcart, a mudança de nome será vista em atualizações a partir de agora.
"Nas próximas semanas, você nos verá fazendo atualizações para refletir o novo nome no WhatsApp e em nosso site. E nossa equipe trabalhará para explicar aos nossos mais de dois bilhões de usuários que nossa convicção de sua privacidade e segurança permanece a mesma", afirmou em seu perfil no Twitter.
Over the coming weeks you'll see us make updates to reflect the new name within WhatsApp and on our website. And our team will work to explain to our over two billion users that our conviction to their privacy and security remains unchanged.
No lugar de "From Facebook" (Do Facebook, em tradução direta), que aparece na parte inferior da tela dentro das configurações do app, a nomenclatura "From Meta" será usada no lugar.
Confira algumas perguntas e respostas sobre a mudança de nome e posicionamento de mercado do Facebook:
A rede social vai mudar de nome também?
Não. O app e o endereço facebook.com vão continuar existindo com o mesmo nome.
E por que o nome Meta?
Segundo Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, a palavra Meta vem do grego "metá", que pode ser traduzida como "além" ou "em seguida".
É essa nova imagem que a companhia quer passar: não ser só um grupo de redes sociais e de aplicativos, mas uma empresa voltada para a interação de pessoas numa espécie de enorme videogame 3D.
"No momento, nossa marca está intimamente ligada a um produto só. Mas, com o tempo, esperamos ser vistos como uma empresa de metaverso", declarou Zucerberg no evento.
"Somos uma empresa com foco em conectar pessoas. Hoje, somos vistos como uma empresa de mídia social. Construir aplicativos sociais sempre será importante para nós, e há muito mais para construir. Mas, cada vez mais, não é tudo o que fazemos. Em nosso DNA, construímos tecnologia para aproximar as pessoas. O metaverso é a próxima fronteira para conectar pessoas, assim como as redes sociais o eram quando começamos."
A mudança é parecida com a que o Googlepassou em 2015. Na ocasião, a empresa criou uma nova corporação, a Alphabet, que passou a ser dona do Google e de suas outras divisões. A diferença é que o Facebook não está criando uma nova empresa, mas mudando o nome do "dono" de sempre.
A mudança ocorreu por conta das recentes polêmicas?
Não dá para dizer 100% que sim, mas certamente a mudança de nome pode ter vindo a calhar em meio a uma das mais dramáticas crises de relações públicas da empresa.
Uma avalanche de denúncias acompanha os últimos passos da companhia, que está sendo duramente pressionada por aparentemente colocar o lucro acima da proliferação de discurso de ódio, notícias falsas e negatividade entre jovens, além de ter cedido a governos autoritários para não perder espaço em mercados lucrativos.
Apesar do alto preço, o novo MacBook tem desempenho tímido nos jogos
A Apple lançou no último dia 18 de outubro os novos modelos de MacBook's Pro. Os laptops estão disponíveis com os processadores M1 Max e M1 Pro da marca em verões de 14 e 16 polegadas. O YouTuber MrMacRight, que tem o canal especializado em dispositivos Apple, fez vários testes com games rodando no novo M1 Max de 16 polegadas, com 32 GB de memória unificada.
Os resultados variam entre um bom desempenho em alguns títulos e médio em outros. Apesar de possuir um hardware potente, o sistema operacional da Apple dificulta a jogabilidade em alguns jogos, já que não há otimização para o sistema. Alguns dos games testados tiveram que rodar sob tradutores como Rosetta 2 ou executores de Windows como o Parallels 17.
Os games que rodaram de forma nativa no sistema com o processador M1 Max, em geral, tiveram um bom desempenho nos testes.
Resultados
Nativos
Baldur's Gate 3 - Média de 120 FPS em resolução Ultra/1440p
Myst Remake - Média de 120 FPS em resolução Alta/1080p
Disco Elysium - Média de 120 FPS em resolução Máxima/1440p
Minecraft (Rosetta 2 & Native) - Média de 120 FPS em resolução Padrão/1440p
Rosetta 2
Metro Exodus - Média de 45 FPS em resolução Alta/2234p
Shadow of The Tomb Raider - Média 110 FPS em resolução Alta/1080p
The Pathless - Média de 50 FPS em resolução Alta/1080p
Dying Light - Média de 60 FPS em resolução Máxima/1080p
Word of Warcraft - Média de 65 FPS em resolução Máxima/2160p
Black Ops 3 - Média de 85 FPS em resolução Alta/1080p
DiRT 4 - Média de 120 FPS em resolução Alta/1440p
Borderlands 3 - Média de 40 FPS em resolução Alta/1080p
Deus Ex: Mankind Divided - Média de 75 FPS em resolução Alta/1080p
Total War Saga: Troy - Média de 90 FPS em resolução Alta/1080p
CS:GO - Média de 80 FPS em resolução Alta/1080p
Subnautica: Below Zero - Média de 50 FPS em resolução Alta/1080p
Civilization VI - Média - Média de 90 FPS em resolução Ultra/1440p
DOTA 2 - Média de 100 FPS em resolução Alta/1080p
League of Legends - Média de 90 FPS em resolução Muito Alta/2234p
Divinity: Original Sin 2 - Média de 100 FPS em resolução Ultra/1440p
Parallels 17
Overwatch - Média de 100 FPS em resolução Alta/1080p
GTA V - Média de 30 FPS em resolução Normal/1080p
CrossOver 21
Resident Evil 3 - Média de 40 FPS em resolução priorizando gráficos/2160p
GTA V - Média de 55 FPS em resolução Alta/1080p
DARK SOULS III - Média de 60 FPS em resolução Alta/1080p
Devil May Cry V - Média de 60 FPS em resolução Alta/1080p
The Witcher 3 - Média de 48 FPS em resolução Alta/1200p
M1 Max
De acordo com a Apple, o M1 Max possui cerca de 400GB/s de largura de banda, 32 Núcleos de GPU e 57 bilhões de transistores. Os novos MacBook's podem interessar aos gamers também em sua tela de display de mini-LED, 1600 nits de brilho e taxa de atualização de 120 Hz.
No Brasil, o modelo utilizado para os testes, MacBook Pro com 16 polegadas e memória de 32 GB unificada, tem o preço de R$ 45.499,00 no site oficial da Apple.
Depois de aparecer no Servidor Avançado em julho deste ano no Free Fire, o mais novo pet do battle royale da Garena é o Mestre Trigo. A partir deste sábado (30), ele está disponível no evento de recarga por apenas um diamante recarregado, semelhante com a chegada do pet PaTopinho.
Os jogadores poderão ter a skin do mesmo pet, Mestre Mumbai, se recarregarem 300 diamantes. Para participar é preciso fazer recargas e alcançar as metas até chegar na skin pelo número de diamantes.
A habilidade do Mestre Trigo, inspirado em um tigre, é chamada de "Enrolando a Língua". Com ela, os jogadores são marcados por menos tempo quando encontrados por oponentes.
Nível 1: reduz a duração das marcações feitas por oponentes em 30%.
Nível 2: reduz a duração das marcações feitas por oponentes em 40%.
Nível 3: reduz a duração das marcações feitas por oponentes em 50%.
A lista é composta por diversos aparelhos da série Z, S, A, M, F e Note que podem receber a One UI 4.0. Vale dizer que, como a lista não é oficial da Samsung, ela deve ser vista como uma especulação de quais podem realmente ser atualizados. Sem mais delongas, vamos aos modelos.
Vale dizer que você ainda pode pular diretamente para uma linha pelos links abaixo:
Facebook anuncia que sua controladora agora se chama Meta
O anúncio de que o Facebook está mudando seu nome para Meta causou grande repercussão em Israel nos últimos dias. Isso porque o novo nome da empresa fundada por Mark Zuckerberg, em hebraico, remete à palavra "morta".
Assim, várias pessoas em Israel usaram o Twitter para compartilhar sua opinião sobre o novo nome com a hashtag #FacebookDead (Facebook morto, em tradução literal).
"Em hebraico, 'Meta' significa 'morta'. A comunidade judaica ridicularizará esse nome por muitos anos", disse Nirit Weiss-Blatt, especialista em tecnologia, em um tuíte.
Voluntários do serviço de emergência Zaka, encarregados de coletar restos mortais para um enterro judaico adequado, participaram da discussão e disseram a seus seguidores: "Não se preocupem, estamos cuidando dele", referindo-se ao Facebook.
Mudança de nome
Facebook mudou nome da empresa para Meta. Funcionários revelam novo logo na Califórnia — Foto: Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP
Ao anunciar a novidade, o Facebook disse que a mudança de nome não se aplica às suas plataformas individuais, como o Facebook, Instagram e Whatsapp, apenas à empresa que as possui.
Representantes da empresa disseram que as alterações conseguiriam "englobar" melhor o que ela faz, ampliando seu alcance para além das mídias sociais, chegando à realidade virtual e ao metaverso.
Nos últimos meses, o nome Facebook foi alvo de uma série de reportagens de denúncias e entrevistas com a ex-funcionária Frances Haugen, que acusa a empresa de colocar "lucros acima da segurança" — por exemplo negligenciando estudos que mostraram o impacto negativo do Instagram para a saúde mental das adolescentes ou tomando medidas pouco firmes para remover discurso de ódio de sua plataforma.
O fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, atribuiu a mudança do nome a um contexto de de planos da empresa para construir um "metaverso" — um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual.
Problemas na tradução
O Facebook não é a única empresa a ser ridicularizada pelas traduções de sua marca. Lembramos aqui de alguns exemplos de quando os significados se perderam na tradução:
Quando a KFC (rede de restaurantes dos EUA) chegou à China, nos anos 1980, seu lema "finger lickin' good" (algo como 'lamber o dedo é bom', em tradução literal para o português) não agradou muito aos habitantes locais. A tradução do lema em mandarim ficava: "coma seus dedos".
Mas isso não prejudicou muito a empresa. A KFC é uma das maiores redes de fast food do país.
A Rolls-Royce mudou o nome de seu carro Silver Mist por problemas com a tradução em alemão, que remetia a "excremento". Assim, o carro foi renomeado Silver Shadow.
A Nokia lançou seu telefone Lumia em 2011 e não obteve exatamente a reação que esperava. Em espanhol, Lumia pode ser sinônimo de prostituta, embora aparentemente só apareça em dialetos com forte influência cigana.
A Honda conseguiu escapar de um escorregão semelhante: quase chamou um novo carro de Fitta, que é uma descrição vulgar para vagina em sueco. Aparentemente, o problema foi detectado no início e foi tomada a decisão de nomear o veículo como Jazz na maioria dos países.
O celular intermediário Xiaomi Redmi Note 11 foi revelado esta semana durante uma conferência realizada na China junto com os modelos Pro e Pro+. E a grande novidade fica por conta dessa última variante, que traz bateria compatível com o carregador de 120W, capaz de de completar a carga em apenas 15 minutos.
Vale destacar que as três versões possuem câmera frontal de 16 megapixels, leitor de impressão digital sob a tela, entrada para fone de ouvido e suporte à rede 5G, além de saírem de fábrica com o Android 11 e a interface MIUI 12.5 instalados. Entretanto, as semelhanças entre eles param por aí.
Redmi Note 11 Pro tem câmera tripla de 108 MP e tela AMOLED — Foto: Divulgação/Xiaomi
A versão convencional do Redmi Note 11 chega com processador MediaTek Dimensity 810, com opções com 4 GB, 8 GB ou 16 GB de memória RAM. Já os modelos Pro e Pro+ contam com o MediaTek Dimensity 920, que trabalha com 8 GB ou 16 GB de RAM.
Em todas as variantes o consumidor pode escolher entre 128 GB ou 256 GB de armazenamento interno. O preço inicial é de 1.199 iuanes (cerca de R$ 1.060 na cotação atual) para o modelo de entrada. As cores disponíveis são: azul, preto ou verde.
O Redmi Note 11 convencional possui tela de LCD com 6,6 polegadas e resolução Full HD. A bateria é de 5.000 mAh, mas o carregador é de apenas 33 W, o suficiente para recarregá-lo em até 62 minutos, de acordo com os dados fornecidos pela própria fabricante. A câmera é dupla, com 50 megapixels no sensor principal.
Redmi Note 11 possui câmera dupla na versão convencional e tripla nas Pro e Pro+ — Foto: Reprodução/ Xiaomi
Já as versões mais caras Redmi Note 11 Pro e 11 Pro+ contam com tela OLED de 6,7 polegadas, com resolução Full HD e taxa de atualização de 120 Hz, ideal para jogos ou filmes por contar com imagens mais fluidas. Ambos possuem câmera tripla com 108 MP no sensor principal.
O Note 11 Pro possui bateria de 5.160 mAh com recarga de 67 W (43 minutos para a carga completa). Já o Note 11 Pro+ traz bateria menor, de 4.510 mAh, mas compatível com o carregador de 120W, que deve recarregar o aparelho por completo em até 15 minutos.
O preço inicial do Note 11 Pro é de 1.799 iuanes (cerca de R$ 1.592) para o modelo de 6GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Por outro lado, o Note 11 Pro+ começa em 1.999 iuanes (cerca de R$ 1.770) na versão com as mesmas configurações.
A versão mais completa - e cara - do aparelho custa 2.699 iuanes (em torno de R$ 2.389), com 8 GB de RAM e 256 GB de espaço interno, além de design e cores da edição limitada. O aparelho não tem previsão de chegar ao Brasil,
Outros lançamentos do evento
Redmi Watch 2 possui oxímetro e sensor NFC — Foto: Divulgação/Xiaomi
A Xiaomi também aproveitou o evento para anunciar o novo Redmi Watch 2, com tela de 1,6 polegadas e tecnologia AMOLED e múltiplas opções de personalização. O modelo conta ainda com sensor NFC - para pagamentos por aproximação -, GPS próprio e oxímetro. Ele começa a ser vendido na China por 399 iuanes, ou cerca de R$ 352, sem os impostos. Este produto também ainda não tem previsão de ser lançado no Brasil.
Redmi Buds 3 Lite são fones de ouvido sem fio mais acessíveis — Foto: Divulgação/Xiaomi
Outro produto apresentado foi o fone de ouvido sem fio Redmi Buds 3 Lite, que tem design compacto e perfil esportivo, carregador com conexão USB-C e bateria total com até 18 horas de autonomia. O preço na china será de 99 iuanes, ou cerca de R$ 87.
A Xiaomi trouxe ao Brasil três novidades: o celular Xiaomi 11 Lite 5G NE, o seu 1ª tablet no mercado brasileiro, o Xiaomi Pad 5, e os fones de ouvido Redmi Buds 3 Pro.
O smartphone, considerado pela empresa top de linha, é o mais fino e mais leve da marca chinesa no momento. O preço, no entanto, ainda é um pouco pesado: R$ 3.999,99 — na versão de 6 GB com 128 GB de memória interna.
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As vendas dos produtos começam hoje no site da marca no Brasil e nas lojas físicas da Xiaomi. Os anúncios foram realizados em evento com transmissão ao vivo pela internet nas redes sociais da fabricante chinesa.
Xiaomi 11 Lite 5G NE
O novo celular da empresa já segue uma nova nomenclatura: a fabricante abandonou o "Mi" para focar no próprio nome.
O Xiaomi 11 Lite 5G NE possui 6,81mm de espessura. Em uma visível "cutucada" na Apple, em um teaser divulgado nas redes sociais, a marca chinesa diz que o novo aparelho é "mais leve que uma maçã", com peso de 158 gramas.
Tilt recebeu um celular para testes e, à primeira vista, ele tem um visual elegante e uma pegada agradável, é mesmo bem leve.
São três opções de cores: preto, azul e branco. A última é a que temos em mãos e é bem bonita, com um efeito que lembra mármore. O acabamento é fosco, então nada de manchas ou marcas de dedos.
O Xiaomi 11 Lite 5G NE possui uma tela plana Amoled de 6,55 polegadas, com taxa de atualização de 90 Hz e resposta de toque de 240 Hz, que reduz significativamente os travamentos. Esse índice faz referência a velocidade de exibição de animações na tela (de jogos e aplicativos, por exemplo). Quanto maior, melhor.
O celular possui um conjunto de câmera tripla, com principal de 64 MP, a ultra angular de 8 MP e a telemacro de 5MP (para objetos aproximados).
Para deixar o corpo fino, a Xiaomi precisou reduzir a capacidade de bateria. São 4.250 mAh — que ainda assim podem manter o celular longe do carregador por um dia, segundo a fabricante. A capacidade de carregamento rápido é de 33 W.
O processador é o Snapdragon778G, fabricado pela Qualcomm, com seis núcleos. A promessa é de que o celular não deixará na mão quem gosta de jogos online.
Ficha técnica: Xiaomi 11 Lite 5G NE
Tela: 6,55 polegadas; FHD+ (2400 x 1080);Amoled; 90 Hz
O Xiaomi Pad 5, que também foi lançado hoje, é o primeiro tablet da marca chinesa no Brasil. No entanto, o aparelho, que foi apresentado mundialmente em agosto, já foi vendido de maneira antecipada na loja física da marca no Morumbi Shopping, em São Paulo, inaugurada no começo de outubro.
Ele chega pelo valor de R$ 4.299,99 na versão de 6 GB de RAM (que ajuda no processamento) com 128 GB de memória interna.
O tablet está equipado com o processador Snapdragon 860 — o mesmo do Poco X3 Pro, queridinho dos gamers — e tem um display LCD de 11 polegadas, resolução de 2.560 x 1.600 (2.5 K) e taxa de atualização de 120 Hz.
São quatro alto-falantes, sendo dois de cada lado — que prometem uma maior imersão para jogos e vídeos.
Ele está disponível em duas cores: Cosmic Gray (cinza) e Pearl White (branco), com bordas em alumínio e acabamento fosco.
A câmera frontal tem 8 MP, e a principal, 13 MP. O tablet poderá ainda ser conectado com a caneta inteligente Xiaomi, que tem previsão de ser lançada aqui no Brasil no próximo ano, de acordo com a empresa.
Redmi Buds 3 Pro
Uma outra novidade que chega no Brasil são os fones de ouvido Redmi Buds 3 Pro, equipados com tecnologia híbrida de cancelamento de ruído (ANC) e dotados com um microfone duplo que promete filtrar barulhos de fundo e gera ondas antirruídos.
De acordo com a Xiaomi, a tecnologia proporciona uma experiência sonora profundamente imersiva.
O gadget chega por aqui nas cores preta e cinza, com o preço de R$ 899,99. De acordo com a Xiaomi, com uma carga, o Redmi Buds 3 Pro oferece até 6 horas de bateria e até 28 horas com o estojo de carregamento. Dez minutos no estojo carregam os fones para até 6 horas de som constante.
Em pleno escândalo sobre o poder de influência do Facebook e como essa rede social polarizou nossas opiniões para pior, seu CEO e fundador, Mark Zuckerberg, fez a coisa mais Zuckerberg que se poderia esperar: anunciar a aspiração de que vivemos imersos em um universo paralelo que ele pode controlar. O anúncio de Meta, a mudança do nome de raiz de sua big tech em meio à maior crise de reputação da empresa até hoje, foi também uma apresentação monográfica sobre o metaverso, seu mundo virtual que os usuários acessariam por meio de dispositivos de realidade virtual aumentada.
“Não consigo superar a ideia de que o grande negócio seja que você pode usar o que quiser e criar a realidade dos seus sonhos mais loucos, e esta seja a roupa que você escolha”, tuitou a sempre mordaz jornalista Rachel Syme quando constatou que o avatar de Zuckerberg estava vestido da mesma maneira simples, minimalista e sem esforço como ele se veste na vida real: um suéter preto, calças da mesma cor e tênis branco. Um estilo que é a marca da casa na mística que envolve o imaginário daquele garoto que, de meias, moletom universitário e chinelos, montou uma rede social com o único objetivo de pontuar a atratividade das garotas de sua faculdade que não o convidavam para festas e não se dignavam a falar com ele.
É o que acontece com Mark Zuckerberg, com os acólitos de Marie Kondo e com todos aqueles que subiram na roda-gigante da cultura do menos é mais, regra não escrita que prevalece desde os anos 90 no Olimpo dos gurus do design tecnológico destinado a mudar a humanidade: acreditar que roupas chamativas (ou imaginativas) não contribuem, não adicionam ou não se rendem aos nossos corpos. Além do mais, diminuem a credibilidade.
Já há duas décadas, e desde que um certo espírito antimoda se inter-relacionou com esse imaginário de progresso associado ao biohacking corporal dos CEOs do Vale do Silício, assumiu-se socialmente que se vestir de maneira funcional, com suéteres e calças anódinas em tons escuros ou terrosos, nos fará parecer mais inteligentes porque demonstraremos ao mundo que somos mais práticos e eficientes. Que se a gente deixa de lado as cores berrantes ou as estampas em geral, se colocamos um suéter preto de gola alta como o outfit que Steve Jobs popularizou, seremos “frugais”, estaremos otimizados e aprimorados, seremos pessoas mais inteligentes e mais focadas. Que se nos esforçarmos para mostrar que não desperdiçamos tempo pensando no que vamos vestir de manhã, isso nos renderá mais porque estaremos mais próximos dessa mística dos gênios do nosso tempo, dos titãs dispostos a moldar o futuro da humanidade.
“Vista-se para estar sempre alerta”
“”Não farei meu trabalho se gastar parte de minha energia em coisas bobas ou frívolas em minha vida”, disse Zuckerberg em 2012, quando mostrou como guardava 20 camisetas exatamente iguais em uma gaveta na sede do Facebook. Quase uma década depois, no Vale do Silício, os trabalhadores da nova economia digital, os tech bros, abraçaram essa filosofia de vestir-se para o rendimento pessoal, adotando o minimalismo eficiente no verão e o gorpcore no inverno, o estilo que leva a roupa técnica do trekking para as start ups. Vista-se como se fosse escalar o Everest, mas para passar o dia sentado, programando dados: “Usavam botas australianas de trabalho, roupas de flanela e coletes esportivos de poliéster reciclado, tomavam doses de bebidas energéticas no meio da tarde e ingeriam suplementos de vitamina D pela manhã para se manterem centrados e alertas”, relatou a jornalista Anna Wiener sobre essa cultura do trabalho no livro Uncanny Valley (vale estranho), de 2019, uma análise crua em que percebeu quanto a mística do vestuário está intrinsecamente unida à eficiência pessoal.
“A suposta indiferença das elites da tecnologia em relação à moda é um desprezo pelos bens comuns”, escreveu Drew Austin sobre a mística do uniforme tecnológico em seu ensaio Worn Out, publicado na Realife. Em vez de testemunhar uma vocação superior ou um senso mais refinado daquilo que ‘importa’, essa rejeição da moda também poderia ser vista como um ponto cego, que revela uma rejeição mais ampla dos propósitos aos quais a moda serve, para além de sua suposta frivolidade ou ostentação”, observou. Ou seja, a maneira como a indústria de tecnologia se veste insinua o tipo de condições culturais que espera enfrentar ou, mais significativamente, como ele explica no texto, as condições que espera criar. “A moda implica o desejo de ver e ser visto ao mesmo tempo que afirma a necessidade de gerar espaços e ocasiões públicas. Para o mundo da tecnologia, essas externalidades positivas parecem suspeitamente ineficientes”, diz Austin. Por que você vai se vestir com algo que não poderá capitalizar?
Do ‘pense diferente’ a uniforme de golpistas
“”Admiro Steve Jobs, mas uso uma gola olímpica desde os 7 anos de idade”, contava Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos, no documentário The Inventor (HBO). A golpista mais fascinante deste século, e que agora, coincidentemente, se abriu a novas gamas cromáticas em seu guarda-roupa em sua nova rotina judicial, queria se vender como uma versão feminina do venerado magnata da computação em seu uniforme pessoal para adicionar credibilidade à sua start up. “Eu me visto de preto porque está de acordo com minha vida de dedicação de toda a minha energia a este trabalho”, dizia ela aos repórteres quando perguntavam por que nunca usava outra cor, também imersa na narrativa de desprezo pela moda e pela imaginação. “Seus suéteres pretos de gola alta não só provam que estava enlouquecida, mas também como ficamos cegos pelo ‘pense diferente’ da start up que todo mundo agora imita. Nossas cabeças deveriam explodir com o fato de que tantas pessoas não questionassem suas práticas porque ela usava o mesmo suéter que Steve Jobs”, escreveu Vanessa Friedman sobre isso no The New York Times depois de ver o filme.
O uniforme de Steve Jobs se tornou involuntariamente uma bandeira vermelha para detectar golpistas. Além de Holmes, o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, recorreu à blusa de gola alta preta na televisão na tentativa de obter o perdão do público. A atriz Felicity Huffman foi fotografada com um igual ao se declarar culpada no escândalo das fraudes universitárias. Poderiam dizer que Mark Zuckerberg sabia por que nunca deveria usar um suéter preto de gola alta. Além de romper com seu branding pessoal, ninguém confia mais nele. Antes era o caminho mais curto para ter sucesso nas rodadas de investimento; agora, diretamente, te leva ao tribunal.
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