O furacão devastador Ida, no limite das categorias 4 e 5 na escala Saffir-Simpson, toca terra no litoral do estado norte-americano da Louisiana no começo da tarde deste domingo e as consequências na região devem ser catastróficas com destruição maciça pelo vento e a elevação da maré na costa.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, os ventos sustentados de Ida estão entre 240 km/h e 250 km/h, com rajadas que chegam perto dos 300 km/h. Tempestades com tamanha intensidade são raras e entram para os registros históricos.
A maré na costa pode subir de 5 a 10 metros com inundações extremamente perigosas. Além da inundação da costa pela elevação da maré, chuva extrema de 500 mm a 750 mm deve provocar graves enchentes em áreas do interior mais afastadas da orla. Como a região de Nova Orleans em parte está abaixo do nível do mar, a elevação da maré e a chuva extrema representam um risco imenso para a cidade.
A astronauta da NASA Megan McArthur, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), fotografou o furacão monstro Ida quando ele estava no Caribe durante o sábado antes de passara por um rápido processo de intensificação durante as últimas horas sobre as águas mais quentes do Golfo do México.
“Se você está ou esteve no caminho do furacão, estou pensando em você e desejando que fique a salvo”, escreveu a astronauta ao publicar as fotografias da tempestade na sua conta da rede social Twitter.
O astronauta francês Thomas Pesquet, da Agência Espacial Europeia (ESA), igualmente fez fotos do furacão neste domingo à medida que se aproximava do estado norte-americano da Louisiana.
The eye of #HurricaneIda. It’s worrying to see these weather phenomena becoming stronger & more frequent from our vantage point. I hope anyone in the path of this storm will be prepared & stay safe. pic.twitter.com/kUWzWXtmqs
— Thomas Pesquet (@Thom_astro) August 29, 2021
Característica de furacões muito intensos, o olho da Ida estava muito bem definido nas imagens de satélite na manhã deste domingo. O olho já estava a poucos quilômetros de tocar terra no litoral do estado norte-americano da Louisiana.
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A marca mais reconhecível encontrada em um furacão é o olho. Eles são encontrados no centro e têm entre 20 e 50 quilômetros de diâmetro. O olho é o centro do furacão, o ponto em torno do qual o resto da tempestade gira e onde as pressões de superfície mais baixas são encontradas na tempestade.
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