O WhatsApp não irá limitar os recursos do mensageiro para os usuários que não aceitarem os novos termos de privacidade. A plataforma do Facebook optou por uma nova abordagem na esperança de manter o público atual.
Conforme nota enviada ao TheNextWeb, a empresa afirmou que conversou com governos e profissionais da área antes de tomar a decisão. Entretanto, ela deve insistir para que as pessoas concordem com as novas regras.
"Dadas as recentes discussões com várias autoridades e especialistas em privacidade, queremos deixar claro que atualmente não temos planos de limitar o uso do WhatsApp para aqueles que não aceitarem a atualização", inicia o comunicado ao site.
"Contudo, continuaremos a lembrar os usuários sobre os termos de tempos em tempos. Por exemplo, quando usarem os recursos opcionais relevantes, como a comunicação com uma empresa que está recebendo suporte do Facebook", conclui a nota.
Atualizada recentemente, a página de suporte do WhatsApp informa que não tem planos para que os lembretes se tornem frequentes. Os avisos devem aparecer ocasionalmente, mas não o suficiente para ser algo inconveniente.
Em janeiro, a introdução abrupta das novas regras confundiu os usuários.Fonte: Bloomberg QUint/Reprodução
Entenda o caso
A nova política de privacidade do WhatsApp foi introduzida em janeiro deste ano e assustou os usuários. Embora tenha sido reforçado que as regras se aplicam às contas comerciais, o público entendeu que eles teriam que compartilhar mais dados com o Facebook.
Após a reação negativa, a empresa adiou a implantação das regras para que as pessoas tivessem mais tempo para se informar sobre o tema. Dessa maneira, os termos passaram a valer a partir de 15 de maio.
Inicialmente, o WhatsApp anunciou que limitaria os recursos dos usuários que não concordassem com as regras. No entanto, autoridades de diversos países contestaram a ação do Facebook ou pediram a extensão do prazo.
WhatsApp desiste de cortar funções de quem não aceitar novos termos - TecMundo
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